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A mostrar mensagens de 2009
É tão fácil ser corajoso quando se sabe quem é o inimigo. Tão fácil superar quando se conhece o obstáculo. Tão fácil ser forte quando se sabe como e quando. Tão fácil seguir em frente quando se conhece a direcção correcta. Queixa-te tu que não sabes por onde optar mas conheces as tuas opções. Não, queixa-te tu que desconheces os teus medos e te desconheces. Queixa-te tu que nunca foste levado ao limite nem sabes o quão plásticas são as tuas barreiras. Queixa-te tu que tens objectivos e sabes o que fazer para os atingir. Atreve-te a queixar-te por não tomares a atitude certa conhecendo-a. Atreve-te a lamentar-te do mundo sem o tentares mudar. Atreve-te a desistir da luta à primeira vez que fiques inconsciente com um golpe. Eu sou um mestre em tudo o que concerne andar em frente vendado. Eu sei o que é ignorar a acção correcta mas continuar a agir. Eu conheço bem a sensação de engolir as palavras "nunca" e "não consigo". Agora a sério, vem falar comig

Mendigo

Havia no mercado um homem que sempre me fascinou... Eu, enquanto ser oculto em disfarces e vestes, passei muitas horas a admirá-lo, com os seus andrajos e ar indigente. Cheguei a interrogar outras pessoas acerca daquela criatura tão fascinantemente sublime. Quem era, quem tinha sido, o porquê de passar todo o caminho que o sol rasga no céu sentado ou de pé, mas sempre no mesmo canto do mercado, sorrindo com uma beatitude desconcertante... Vim a saber que aquele homem tinha sido algo semelhante a um grande magnata do petróleo. Que tivera mais casas do que semanas tem o ano. Que viajara pelo mundo e vivera uma vida invejável pelo vulgo. E o facto de ele ter tido tudo isso e, depois de o ter perdido, não só não ter posto fim à própria vida como ser capaz de sorrir... Sentei-me uma tarde ao lado dele. Ele olhou-me sem me conseguir ver e eu apercebi-me que ele era cego. Sorriu-me. "Boa tarde, rapazola." disse-me. Eu sorri e respondi-lhe "que tem esta tarde de boa, ancião?&q
I can't be something i am not... I'm someone good someone once told me... Yet either "good" is not enough Or maybe I'm not good enough.... Still i can't be anything else But what i already am... Either if good is enough for someone Or if I'm just a good enough man. And - oh - weren't i this tired of my life And of fighting for something that should bring me bliss Either if that is simply a good enough job Or an even more simple good enough kiss... Yet another gargoyle's reverie. 

Dor - I

não procures as respostas que temes.... poderás encontrá-las e a dor  das repostas ocultas cegará mais que qualquer luz que as respostas poderiam trazer. maldita sede... maldita e descontente ignorância... ânsia de saber mais, de saber tudo, ao menos de saber com que contar.... saber porquês e comos saber quandos e detalhes vãos... coração insano que não medes quanto pedes. e que esperas que a dor não seja tão grande quanto a reconheces. Eu não pinto. Eu não crio. Eu não reproduzo e pouco de original tenho em mim...... Tenho apenas este meu carcereiro preso em mim, este algoz privativo que me atormenta.... Pobre gárgula, com devaneios insanos.
"After great pain a formal feeling comes-- The nerves sit ceremonious like tombs; The stiff Heart questions--was it He that bore? And yesterday--or centuries before? The feet, mechanical, go round A wooden way Of ground, or air, or ought, Regardless grown, A quartz contentment, like a stone. This is the hour of lead Remembered if outlived, As freezing persons recollect the snow-- First chill, then stupor, then the letting go." Emily Dickinson
"Love seeketh not itself to please, Nor for itself hath any care, But for another gives its ease, And builds a heaven in hell's despair." So sung a little Clod of Clay, Trodden with the cattle's feet, But a Pebble of the brook Warbled out these metres meet: "Love seeketh only Self to please, To bind another to its delight, Joys in another's loss of ease, And builds a hell in heaven's despite." William Blake

De tempore...

"If you give it time enough, everything ends, everything ceases to exist, everything goes over and out and out and over. With time enough everything fades, everything ruins, everything dilutes, everything is washed away and worn out... Time will always make things weaker, no matter what... it's up to us to keep whatever we want to keep safe and sound and strong the longer we can."

Nobre

E eu, que sempre aspirei ao alto, que sempre desejei o infinito... No amor e na guerra vale tudo, diz-se. Vale tomar praças de assalto e paços de cerco. Vale esperar que dentro das muralhas se acabem os víveres para que não o invasor mas a fome vença o invadido. Vale quebrar portões e desconjuntar barreiras a ariete. Vale tomar o rei inimigo pela espada e ocupar-lhe o trono e vale deixá-lo no trono, submisso ao vencedor do confronto... Há dias, ia eu pelo mercado, manto longo de capuz ocultando-me as feições e alguém me falou... Como é meu apanágio, por vezes mais regular do que desejaria, parei, voltei-me e reparei na criatura que me falava. Ela tinha-me puxado o manto que se mantivera preso e seguro, mas só agora reparava na mão dela, ainda presa no tecido para se assegurar que obtinha a minha atenção. Não tinha levado, por esquecimento ou por negligência, a máscara para a minha deambulação, por isso adaptei melhor o capuz para me esconder as feições e falei-lhe. "Que se passa
Não sei se prefiro esta versão ou a original, do Johny Cash... ainda assim, o espírito está lá... isso é que conta.

Diário - I

Nada do que me possa acontecer será mau. Pela graça dos Deuses, aprender até, e depois da, Morte. Uivos na noite. A minha mãe chama-me. Acolhe-me. De novo a noite é minha. De novo, só a noite é minha. De novo a Noite é só minha.... E de novo, eu sou da Noite. 28/10/2009 O que não tem remédio, remediado está... Discordo profundamente do dito. O ponto fulcral fundamenta-se no seguinte: se não cabe em ti nem nos outros a solução de um problema, seja ele qual for, então caberá ao Tempo. Ao inextinguível e impiedoso Tempo caberá a tarefa de solucionar e tornar em pó as montanhas do teu caminho. 29/10/2009 Às vezes, mais do que confiar que os outros não nos vão magoar com pensamentos, palavras ou actos, torna-se difícil acreditar que os seus pensamentos, palavras e actos não os vão magoar. É necessária uma grande fé, nas outras pessoas e em nós próprios, para confiar no discernimento deles e na nossa auto-estima. A fé nos outros permite-nos confiar e acreditar que não nos vão magoa
A verdade liberta-nos, de facto... A nossa intuição é a nossa melhor arma contra o inesperado. É claro que quando o que a nossa intuição nos diz algo demasiado doloroso, tememos aceitá-lo. Com o carácter incerto de tudo aquilo que não está confirmado, agarramo-nos a tudo e a qualquer coisa que possa contradizer o que a nossa intuição, dia após dia, nos vem gritando aos ouvidos. Então há a confirmação... Então abre-se o jogo e revela-se, confirma-se o que a intuição sempre nos disse.... Dói, mas... A verdade liberta-nos.
A qualquer dia, A qualquer hora, Vou estourar para sempre... Mas por enquanto, Enquanto tu duras, Tu pões-me tão quente. Já sei que hei-de arder na tua fogueira, Mas será sempre, sempre, à minha maneira. E as forças que me empurram, E os murros que me esmurram, Só me farão lutar À minha maneira. À minha maneira... Por essa estrada... Por esse caminho... A noite de sempre. De queda em queda, Passo a passo, Vou andando p'rá frente. Xutos e Pontapés - À minha maneira
"Dá a outra face." disse ele. Eu percebi o que ele disse no que me relataram que ele terá dito e quando me bateram na face esquerda, à parte de se com razão ou não, dei a outra face. "Dá a outra face." afirmava. Eu deixei que me batessem pensando que tinham razão. Saindo de mim, como sempre, pensei ser lícito baterem-me porque era o que eu poderia fazer no lugar deles. Ao voltar a mim, dei a outra face. "Dá a outra face." pediu. Depois de me baterem uma e outra vez, de me magoarem e me marcarem, comecei a considerar que talvez não tenham a capacidade de sair deles e se porem no lugar da face que esbofeteiam... Pensei que talvez parassem de bater apenas porque não queriam ser piores. Mas dei a outra face. "Dá a outra face." exigiu. E tantas vezes dei a outra face que as faces se tornaram dormentes não pela frequência dos golpes mas pela intensidade dos mesmos. Então já não era uma questão de mérito ou de justiça. Já não era uma questão de se

Dixit Corvvs

"É inacreditável. Não há outra possibilidade de amar senão com a entrega total e absoluta. Incondicional e incontestável. O amor não permite dúvidas, é a maior manifestação da fé. No amor não se teme quando se ama outrém mais que a nós mesmos. Que alguém não esteja feliz conosco, anulemo-nos e dêmos ao outro a possibilidade de ser feliz com outra pessoa. Acima disto, sejamos felizes na e com a felicidade do outro. O amor é egoísta. Em amando não pensamos senão na nossa felicidade e como permanecermos felizes a todo e qualquer custo. A nossa felicidade centra-se, justifica-se, encontra-se e depende exclusivamente da felicidade do outro. O amor é fiel. Quem ama é cão que espancado protege a casa onde passa fome. Cão abandonado a quilómetros do lar e por um resquício do cheiro da família encontra o seu caminho de volta, abatido, doente, quase acabado, mas à chegada feliz e com o rabo agitando-se como se o facto de a família o aceitar de volta fosse igual ao maior presente que lhe

À constância

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E em mim converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.   L.V. Camões
- Ganhei-te! Apanhei-te! Venci-te!... - Sim? Anda cá. - ele pega nele e puxa-o para dentro dele, para dentro do peito dele. Magia. - Que raio estás tu a fazer?! Está quieto! EU ga..... - Sim. Tens razão.  - diz ele com um sorriso - Ganhei, de facto. Devaneios meus, de uma gárgula, portanto. xD
- Estás pronto? - Não... - Não, não está... Está bom de ver que não está... Chego a duvidar que venha a estar. Silêncio. Um olhar reprova, um olhar escarnece, um olhar humilde olha o chão. - Sei bem que ele não está pronto. Apenas perguntei para saber se ele o saberia ou não. - Depositas demasiada fé nele. Mesmo que ele arrefeça e se torne o que sempre quis ser... Deixará de ser quem é, de facto... - Não... Apenas deixarei de ser como sou. Quem eu sou é quem serei sempre. Um olhar sorri, um olhar surpreende-se, um olhar humilde ergue-se. - Sabes quantas vezes virás aqui, à nossa presença para o aval? - Não é de minha competência saber. Um olhar exaspera-se, um olhar pacifica-se, um olhar confirma-se. - Sabes que uma espada não parte directamente da forja para o campo de batalha? -Não tenciono colocar-me já à prova, pois o fogo da forja ainda arde. No entanto.... Um olhar enternece-se, um olhar avalia, um olhar determina-se. - No entanto, não vai ser por se encontrar ain
Topo da torre. Vejo lá em baixo algo que me interessa..... Ganho o lanço e preparo-me para me atirar ao vento. Sinto-o no meu cabelo, na minha pele, quando salto... Sentir o vento na minha pele. Não o sinto parte de mim e estacando-me no ar. Ah...! as asas, as minhas asas!.. perdidas. Na eternidade do segundo passado no ar giro sobre mim e estico-me de volta em direcção à torre. Sabem os Deuses como, toco ainda na Torre e agarro-me na borda da berma com a ponta dos dedos. O choque do meu corpo contra a minha torre. As minhas costelas desprotegidas a embaterem em pedra. A dor. A segunda mão vai fazer companhia à primeira e ambas colaboram tentando içar-me para cima. Atrás de mim, flutuando nas correntes térmicas ascendentes, uma gárgula olha-me com uma máscara na mão. "Não queres uma mãozinha? Ou melhor, duas asinhas?". Iço-me a custo. Volto ao topo. Olho o abismo de lá de cima e foco a gárgula que entretanto voltou a empoleirar-se na borda. Chego-me a ele, a minha pele e a su

Ambulatio inferior

Eu lembro-me vagamente de me encontrar sentado, empoleirado na minha torre... Sei que adormeci, ou terei apenas, por instantes, fechado os olhos à luz do dia que refulgia reflectida na minha pele marmórea. Mas fechei os olhos. Ao voltar a abri-los já era noite, ou pelo menos tal parecia. O meu amado céu azul estava coberto de nuvens vermelhas com um fundo negro... mais negro do que qualquer noite que alguma vez vira. A seara que se estendia aos pés da minha torre, queimada. As labaredas na base da mesma, altas, lambiam a pedra sem a queimar. As árvores verdejantes e refrescantes reduzidas a uma quantidade de galhos, sem folhas, vergastando o vento, aguentando-se de pé apenas e só pela incapacidade de fazer outra coisa. Ao longe, a cidade e o mercado desfeitos em pó, gentes e animais desaparecidos, dos edifícios nem as ruínas subsistem. Sem que conte, e ainda tentando perceber o que se terá passado ou que terrível ilusão será esta, um golpe de vento lança-me da minha torre e eu não

Closure.

Heal myself - a feather on my heart Look inside - there never was a start Peel myself - dispose of severed skin All subsides - around me and within There's nothing painful in this There's no upheaval Redemption for my pathos All sins undone Awaiting word on what's to come In helpless prayers a hope lives on 'Cause I've come clean, I've forgotten what I promised In the rays of the sun, I am longing for the darkness Opeth - Closure

Memory lane

Legal disclaimmer: i do not own the rights of reproduction nor is this picture in any way mine. The creator and owner of all rights may be found at www.m9.photobucket.com/image/the%20crow%20mask/i_hate_nature/CrowMaskPaintingFANART_275_275.jpg.html?src=www Hope you're still following me, milady.
Aproveitando o facto de a VH1 ter escolhido este fim-de-semana que acaba de passar para dedicar àquela que é eleita por muitos milhões de pessoas (e por esta vossa gárgula também) como a melhor banda do mundo de todos os tempos...... In my defence. It's so you. Love me like there's no tomorrow. Don't try so hard E sim, podem poupar-se a informar-me que estas músicas são todas do álbum a solo do Freddie.
I was five and he was six We rode on horses made of sticks He wore black and I wore white He would always win the fight Bang bang, he shot me down Bang bang, I hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, my baby shot me down. Seasons came and changed the time When I grew up, I called him mine He would always laugh and say "Remember when we used to play?" Bang bang, I shot you down Bang bang, you hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, I used to shoot you down. Music played, and people sang Just for me, the church bells rang. Now he's gone, I don't know why And till this day, sometimes I cry He didn't even say goodbye He didn't take the time to lie. Bang bang, he shot me down Bang bang, I hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, my baby shot me down... Nancy Sinatra - Bang Bang (my baby shot me down)
Repreendi a minha alma sete vezes! A primeira vez: quando tentei exaltar-me explorando os fracos. A segunda vez: quando fingi coxear em frente daqueles que eram estropiados. A terceira vez: quando, podendo escolher, escolhi o fácil em vez do difícil. A quarta vez: quando cometi um erro e me consolei com os erros dos outros. A quinta vez: quando fui dócil por causa do medo e depois declarei ser paciente. A sexta vez: quando levantei as vestes para evitar a lama da vida. A sétima vez: quando entoei hinos a Deus e considerei o canto uma virtude. GIBRAN, Kahlil, "Sete Reprimendas", Espelhos da Alma, 1999, Livros da Vida

O Captain, my Captain...!

"We don't read and write poetry because it's cute. We read and write poetry because we are members of the human race. And the human race is filled with passion. And medicine, law, business, engineering, these are noble pursuits and necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, love, these are what we stay alive for. To quote from Whitman, "O me! O life!... of the questions of these recurring; of the endless trains of the faithless... of cities filled with the foolish; what good amid these, O me, O life?" Answer. That you are here - that life exists, and identity; that the powerful play goes on and you may contribute a verse. That the powerful play goes on and you may contribute a verse. What will your verse be?" De SCHULMAN Tom, "Dead Poets' Society", por WEIR Peter, 1989, USA.

Poema em Linha Recta

Nunca conhecí quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasito, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala c
O que nos leva em múltiplas direcções e no entanto parece um rio, recto e certo? O que é que nos aparta de nós próprios, nos faz esquecer o simples e focar o complexo?... O que é que nos faz duvidar do seguro e agarrarmo-nos com todas as forças do nosso ser a uma dúvida? O que é que nos leva ao céu e ao inferno, nos faz brilhar mais que o sol e nos escurece mais do que qualquer noite? O que é doce como o mel e amargo como limão, belo como um prado de flores e horrível como um pântano estagnado? O que é que nos mantém coesos e absolutos, que nos desfragmenta e nos esquarteja? O que é que nos magoa e nos mantém a pedir mais? O que é que nos faz temer perder uma dor? O que é que empurra para abismos profundos e nos ergue a qualquer montanha? O que é que nos faz temer a segurança e desejar o inseguro? O que é que me deixa só, na minha torre, a fazer perguntas blasfemas e inoportunas? O que é que me acompanha, dentro de mim, onde quer que eu vá, onde quer que eu esteja?.... O que é isto?

O mundo é arte

"Será que o vento precisa de nuvens? Será que o mar precisa de ondas? Será que a terra precisa de montanhas e vales? Será que o fogo precisa de luz ou chama? Quando é que se dá valor ou se repara nestas primeiras coisas, sequer, senão quando acompanhadas das segundas? Necessidade? Não. Os Deuses não tiveram necessidade de criar nada. Decidiram apenas fazer arte... A pintura de um céu azul com nuvens de cores variáveis. A dança de marés e ondas enrolando-se junto à praia ou erguendo-se em alto-mar, numa tempestade. A escultura de imponentes montanhas erguendo-se às planícies e de infindáveis desfiladeiros polidos. E o teatro de uma chama que como qualquer peça nem um início e um fim, variando em intensidade e fulgor consoante o aplauso do combustível. Necessidade? Não. O mundo é arte." Devaneios de uma gárgula....

Quot dies...

Todos os dias vejo o sol nascer. Tempos houve em que o via descer e lhe prometia "vai-te, senhor do Dia, eu te espero até voltares...". Hoje, todos os dias como hoje, vejo-o nascer apenas porque me mantenho a pé mais tempo do que Ele. Porque, mesmo nos dias mais longos, me levanto de minha cama quente quando a bola dourada ainda não se vê no Leste longínquo... E saúdo-o quando já vou em viagem, enquanto me encaminho para o meu dia. Antes de sair de casa, todos os dias, ensaio algo para comer ou beber e quebrar o jejum. Não é fome, é dever. É saber que o meu corpo precisa de sustento mais do que a minha consciência se apercebe. Pegar em algo de alimento para a jornada, partir antes que a família (ou o Mundo) sonhe em acordar. Chegado ao local onde o sono e o dever se fundem e confundem, ainda sem que a larga maioria das pessoas que conheço pense em acordar, esperam-me duas horas, talvez mais, de imobilidade erecta. Dividir e organizar. Compatibilizar, detectar erros, corrigí-l

Os dias da alma

Ele há dias em que a minha alma me mantém apartado de mim mesmo. Dias em que temo por saber e sei por temer que as minhas acções nas vidas dos outros pesam na minha consciência e que as reacções dos outros na minha vida se tornam como uma capa de chumbo. Outros dias há em que, tendo direito a três horas de sono e à escravatura social imposta impreterivelmente ao quotidiano, contra todas as expectativas ou lógicas biológicas abro as asas e ultrapasso condicionantes e condicionalismos, objectos e objectivos, alçando vôo e arrastando o mundo atrás de mim com uma leveza desconcertante. A minha alma tem marés. Marés que me afogam ou me levam a vogar... Marés que me empurram para a dura realidade da praia ou para o mar alto da incerteza. O porto de abrigo por que me tomam, por que me têm, fraqueja por vezes e sai noutras vezes reforçado. Qual a utilidade de um cais seguro se não houver barcos dispostos a ancorar, a protegerem-se de intempéries nesse mesmo cais? De que servirá um dado porto s
You're still awake and I can feel the tears dryin' on your skin And I wish that they were mine I touch your hand, I kiss your lips to make you feel I'm there Just to hold you through this night The weight of the world, this burden on your shoulders Demons of the past, will they ever disappear? Memories of withered dreams, illusions torn and gone Remaining scars no one can see This end of innocence and though it made you strong Your inner wounds, a part of me I only wish to be the one you can rely on Do you feel I care, care for all I have with you When curtains fall and the lights begin to fade There's only us and all masks are obsolete You're still awake and I can sense a smile upon your face So glad to have you by my side Draw back my hand and let the sleep's relief enter its place Close your eyes, sleep well tonight My love, feel safe tonight. Xandria - Lullaby

Ying e Yang

Nunca me apercebi do quão bem representa o equilíbrio o símbolo do Ying e Yang... A luz e a escuridão... o branco e o negro.... A forma como o todo, representado pelo círculo, se encontra dividido, não de uma forma liminar e rectilínia, mas numa compenetrante e ondulante linha que divide tão bem ao meio a área do círculo como se de uma recta diametral se tratasse.... paradoxal.... O movimento estático impresso naquele símbolo em que, sabendo nós que ambas as partes se encontram imóveis, aparentam ambas estar apostadas numa permanente busca, uma perseguição, uma da outra.... A completude expressa na dicotomia do facto de o mais negro dos negros ter sempre um ponto branco e por consequência o mais belo e alvo dos brancos ter de ter sempre o seu ponto negro... Recorda-me que aqui há anos a Pepsi se terá apercebido vagamente da beleza díspar desta dicotomia cromática, porém, tentando talvez refugiar-se de elações óbvias de parte da sua clientela, manteve a sugestão alterando a combinação c

Dark love (revised)

There was a hot wind On a Summer day... A dark love wing Flying on its way... The nights, so hot, So large and dry. You never cared a lot Whenever should i die... You told me goodbye Without a kiss... Dare not now to defy What i do no longer miss! You don't want me(,) dear... You don't need me there... You don't have to fear 'Cause there ain't no regrets. So forget my love, So forget my past, Other else my grave Will give me no rest.... Forget all my love, Forget all our past, Forget all we made, Forget it all!... While you still can. While you still can... While you still can........ There is a dark wing On a sorrow noon... I can't tell who sinned Nor who was the fool... Dark Love (Revised) - Dahnak

Absence

Sim, tenho estado fora, lamento... Hummm? Está, está uma bela salganhada, não está? Não tenho tido tempo para arrumar a Torre. Não tenho a disciplina, a ordem... Ah, balelas, não tenho é vontade de a arrumar. Todos os dias em que volto à Torre e a encontro em desalinho, protelo e procrasto a arrumação e a limpeza devida.... Que olhar é esse? Caríssimo visitante, atente, esta é a minha Torre... Basto eu a demonstrar qualquer desagrado sobre ela, sim? Agradecido. Não é assisado de todo obrigar uma gárgula a falhar na sua condição de anfitrião... Estou demasiado cansado para ainda manter uma máscara para ilustres visitantes.... Minha Torre!... Desalinhada, desarrumada, caótica e acima de tudo minha. Sim, eu sei que o reparo não foi maldoso. Que foi um desabafo e não um desaforo... Mais do que isso, que foi uma demonstração de preocupação e não de crítica maledicente e destrutiva.... O grave mal de que padeço actualmente impede-me de acitar qualquer chamada de atenção. O grave mal é o cans

Standing When All Tumble

Os humanos têm a particularidade elementar de nunca dizerem exactamente aquilo que querem dizer... Nunca dizem o que pensam, quando pensam e suponho que não se dêem sequer ao trabalho de pensar no porquê de fazerem isto... Talvez, se se dessem ao trabalho de pensarem nas razões de fazerem o que fazem.... Humanos.... Nova visita ao mercado. A besta deixou de ser a besta.... Os novos habitantes da cidade admiram-se por os membros da corte reconhecerem a criatura estranha que se apresenta diante deles... A mim, a criatura estranha, já nada me surpreende. Não me surpreendem os olhares de ódio do barão que tomou o altar e o poder sobre a cidade, na minha ausência, por eu não estar lá... Não me surpreendem os olhos suplicantes que volte e que os salve do despotismo e nepotismo idiota em que a classe dirigente caiu. Eu olho-os... "Não era esse o vosso salvador? Considerem-se devidamente salvos.". Não cedi aos pedidos daquelas almas que se mantiveram ao meu lado e que lamentaram a mi

Love

Susie: Ei, Calvin! Estamos perto de um matadouro ou esqueceste-te do desodorizante? Calvin: Vai morrer longe, Susie! És tão feia que ouvi dizer que a tua mãe te enfia um saco na cabeça antes de te dar o beijo de boa noite! Somos uns desavergonhados a namoriscar! Calvin: Como é apaixonarmo-nos? Hobbes: Digamos que o objecto da tua afeição passa por ti... Calvin: Sim? Hobbes: Primeiro o teu coração cai no teu estômago e salpica-te as entranhas. Toda essa humidade faz-te suar profusamente. A condensação faz curto-circuito com o teu cérebro deixando-te todo assarapantado. Quando o cérebro cede completamente ficas de queixo caído a balbuciar como um tolinho até ela se ir embora. Calvin: O amor é isso ?! Hobbes: Cientificamente falando.... Calvin: Isso aconteceu-me uma vez, mas pensei que fosse urticária!! Calvin and Hobbes by Bill Watterson
Subi de novo ao topo da minha torre... Céu limpo. A lua cheia brilhando alva fazia-se reflectir no lago, impondo-se na paisagem. Iluminando cada erva, junto ao mercado da cidade, ao longe... Para onde quer que olhasse, na abóbada celeste, estrelas cadentes e flamejantes percorriam a estrada de santiago de ponta a ponta sem o mais pequeno impedimento à vista... Abri as asas à noite esperando o vento ou o frio nocturno que me permitisse augurar para onde, a distância a que.... Nem a mais pequena brisa. Ainda que alado, se me projectasse das borda desta minha torre profana não conseguiria voar. Estou preso na torre que criei. Caminho para um lado e para o outro, fazendo silvar a cauda contra a laje. Estalando a pele das asas com um bater repentino. Sentindo a minha torre fria, estéril, solitária e triste sob as minhas garras... Desço aos meus aposentos. Abro o Index... Ensaio uma e outra leitura até que a noite me parece eterna e cada bater de asas de uma ou outra borboleta surge vagaroso

All I ask of you

No more talk of darkness, Forget these wide-eyed fears. I'm here, nothing can harm you - my words will warm and calm you. Let me be your freedom, let daylight dry -your tears. I'm here, with you, beside you, to guard you and to guide you... Say you love me every waking moment, turn my head with talk of summertime... Say you need me with you, now and always... promise me that all you say is true - that's all I ask of you... Let me be your shelter, let me be your light. You're safe: No-one will find you your fears are far behind you... All I want is freedom, a world with no more night... and you always beside me to hold me and to hide me... Then say you'll share with me one love, one lifetime... Iet me lead you from your solitude... Say you need me with you here, beside you... anywhere you go, let me go too - Baby, that's all I ask of you... Say you'll share with me one love, one lifetime... say the word and I will follow you... Share each day with me, each ni
Come fly with me Let's fly, let's fly away If you can use some exotic booze there's a bar in far Bombay. Come fly with me let's fly, let's fly away... Come fly with me, let's float down to Peru... In Lamaland there's a one man band and he'll toot his flute for you. Come fly with me let's take off in the blue... Once I get you up there where the air is rarified, We'll just glide, starry eyed... Once I get you up there I'll be holding you so near, You may hear all the angels cheer because we're together... Weather-wise it's such a lovely day Just say the words and we'll beat the birds down to Akapuko bay It's perfect for a flying honeymoon, they say Come fly with me let's fly, let's fly away Once I get you up there, where the air is rarified We'll just glide, starry eyed... Once I get you up there, I'll be holding you so very near You might even hear a whole gang of cheer because we're together Weather-wise i

Bitter sweet

Eis-me de novo na minha torre, minha nuvem... No topo solitário da minha torre acompanhado por ti e pela luz que fazes brilhar em mim. Sabem os Deuses, eu e tu, que andei ocupado a arrumar cantos recônditos da torre. Abri a porta que nunca tinha aberto, os meus segredos, e remexi no lodo buscando razões para o desacato da minha torre. Tive-te, nuvem, pairando à porta, paciente, bondosa, calma e complacente. Esperando-me. Ouve-me, nuvem branca. Eu sei que já pairaste sobre outros campos... Eu sei que viste lagos e montanhas, abismos e planaltos. Sei que o vento da vida que te trouxe a mim te pode levar, mas é uma bênção para mim que cada dia que te deténs junto a esta torre seja pela tua vontade que te prende.... Eu sei que já tiveste papagaios de papel a pairar junto a ti, que o vento da vida arrastou contigo folhas lindas no Outono... Sei que já voaram e planaram junto a ti criaturas que, por uma razão ou por outra que não me atrevo a julgar, se decidiram a afastar-se de ti e de tudo

Aquilla, aquillae...

Era de noite... Eu sei que era. Era de noite e eu dormia na minha cama, descansado, sem pensar em guerras nem em fomes. O mundo está em paz... os meus pais adoram-me... Tenho cinco anos o que é idade a menos para que uma criança da minha idade fale assim. A minha cama afasta-me de todo o mundo e nada conta além da paz do meu sono. Paz que, pela minha idade, não posso valorizar... De repente, os cães começam a ladrar e despertam-me. Abro os olhos e ouço os latidos misturados com ganidos e uivos... O meu gato, reparo agora, está à porta do quarto, com o pelo todo iriçado e a bufar com medo... Mas medo de quê? "Fredo, sou eu! Que foi, gatinho?" Ele não se acalma... Aproximo-me da janela e vejo os cães a correrem, a latir e a uivar, de orelhas baixas, cauda entre as pernas, entre as luzes dos lampiões da rua. Não percebo nada.... De repente, tudo começa lentamente a tremer. Na parede do meu quarto surge uma racha que se esconde atrás do poster do Mickey e volta a mostrar-se na ou

Final destination

I escaped my final moment But it's turning back at me On every corner I can feel it waiting Just a moment, no awareness I could easily slip away And then I'll be gone forever I'm searching, I'm fighting for a way to get through To turn it away It's waiting, always trying I feel the hands of fate, they're suffocating Tell me what's the reason Is it all inside my head Can't take it no more! All around me I see danger And it's closing in on me Every second I can hear it breathing I can't stand the fear inside me Cause it's leading me astray And it will be my ending I'm searching I'm fighting for a way to get through To turn it away It's waiting, always trying I feel the hands of fate, they're suffocating Tell me what's the reason Is it all inside my head Can't take it no more! But no one faced what's coming my way And I will let my fear fade away Whatever may be, I'll have to find out It's waiting, always tryi

Do porto seguro

Há dias cinzentos em que a chuva e o vento agreste empurram vagas negras contra os paredões... Dias em que as gaivotas abandonaram a costa e fugiram para alto mar, para longe da tormenta. Nesses dias, as argolas de metal às quais estão presas as cordas que prendem os barcos agitam-se e tinem como os leves e pequenos anéis de ouro ao tocar no chão quando caem. Nesses dias eu temo que o paredão não aguente... Que a água do porto se agite e invada casas e lojas, tamanhas as ondas que se esmagam contra o muro. Temo que o paredão rua a cada partida de um barco por falta de utilidade... e temo que se sinta inútil na protecção dos barcos que dentro dele procuram abrigo quando a tormenta invade as costas.... Dizem que é um porto seguro. Eu digo que é apenas um porto... Mais frágil e inseguro do que parece... e que o que o torna seguro é a fé dos barcos que amaram, que atam as suas amarras ao paredão confiando na sua protecção, e que se encolhem para se abrigar de ventos e vagas, tormentas e te

Jedi teachings

Know all. Ignorance leads to fear. Fear leads to hate. Hate leads to the Dark side of the Force. Possess nothing. Possession lead to loss. Loss leads to pain. Pain leads to the Dark side of the Force. Need nothing. Need leads to ambition. Ambition leads to greed. Greed leads to the Dark side of the Force. Love no one. Love is need, possession and ignorance and hence a streight line to the Dark side of the Force. --- Am i becoming a Sith Lord?

The mummer's dance

When in the springtime of the year When the trees are crowned with leaves When the ash and oak, and the birch and yew Are dressed in ribbons fair When owls call the breathless moon In the blue veil of the night The shadows of the trees appear Amidst the lantern light We've been rambling all the night And some time of this day Now returning back again We bring a garland gay Who will go down to those shady groves And summon the shadows there And tie a ribbon on those sheltering arms In the springtime of the year The songs of birds seem to fill the wood That when the fiddler plays All their voices can be heard Long past their woodland days And so they linked their hands and danced Round in circles and in rows And so the journey of the night descends When all the shades are gone "A garland gay we bring you here And at your door we stand It is a sprout well budded out The work of our Lord's hand" A merry belated Ostara to all yee..

Iterum in latina lingua

Ex latina lingua discimus semper magna et salutares res... Discimus pretium laboris, scientiae, disciplinae, ordinisque. Sciimus quod gravitas non est in sequentia rerum sed in rebus ipsis, sic cum litteris, autem cum vita. Intelligo nunc, cum heri intelligi, ut disci e bonis auctoribus in primis, vita est plane cum latina lingua... nescio quod egi aut dixi iam postquam id negligi. et nequior etiam, quod egi aut dixi ut id neglegere. Credo vere amor caecus esse non quia non videt cum agit sed quoniam non videt quod agit. Id est, amor, cupiditas, libido, essenti ut descriptione, caecunt homines non solum in praxis sed etiam in ratione. Virum sapientem e bona via movent cum viri sapienti in bona via esse debent amoris cupiditatisque causa. Negligi latinam linguam et e bona via movi... Ad latinam linguam redii. Sapiens Collicuus rederi.
Big fucking mistake!... Já há muito tempo que não sentia o negro a pulsar em mim... a nuvem que me mantém a luz acesa nunca me acendeu a minha chama negra e duvido que algum dia o faça... Mas se há coisa que arrelia esta vossa velha gárgula é a falta de sensatez. Todos os males... sim, eu disse TODOS... são provocados pela falta de sensatez. Não admito que alguém ignore o outro apenas e só porque alegadamente os seus sentimentos são mais urgentes. O que eu faço por favor a outrém, não deve ser criticado porque o que fiz foi sem qualquer tipo de obrigação em fazê-lo... penso comummente "se achas que está mal feito, faz tu melhor" e se esse alguém fizer melhor, bom, poderia ter-se poupado tempo e ter-me poupado chatices ao tê-lo feito ele próprio logo de início. Sempre lidei bem com críticas, construtivas ou destrutivas. Às construtivas, ouvia-as e calava-me na culpa e na intenção de as seguir. Às destrutivas não as ouvia, mas fingia fazê-lo para mais eficazmente cagar para ela
Se há coisa que fascina esta velha gárgula nas culturas humanas em geral é a mitologia, as religiões que o humano criou desde que se soube diferente do resto do Universo, para justificar essas diferenças e para explicar o próprio Universo. Uma das histórias antigas, pagãs, na qual encontro um interesse fantástico é a do jovem Deus Balder, ou Baldur, Deus da Sabedoria e da Justiça, filho de Odin, o Pai dos Deuses e Deus Supremo, e de Friga, a Deusa da Fertilidade, da Bondade e da Maternidade. O mais fascinante nesta história é a forma como o Mal, personificado no semi-deus semi-gigante Loki, se aproveita do detalhe e da ninharia como forma de operar e de fazer valer a sua vontade. Conta a história que Balder era um Deus bondoso e caridoso. Fazia o bem a todas as criaturas e era por todos amado em Asgard, morada dos Deuses Nórdicos. Em toda a criação não havia a quem Balder pudesse desagradar pois a Sabedoria e o Bom-senso, a Justiça e a Rectidão cabem em todos os corações. A ninguém exc