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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2008
Nos últimos dias de "trabalho" no ECI em que os chefes decidiram aproveitar os meus préstimos mandando-me carinhosamente para a nulidade laboral que era a tenda de brinquedos e decorações natalícias, dei-me a vários tipos de pensamentos, aos quais era propício aquele ócio forçado e remunerado... Numa das noites em que lá estive, houve alguém que se queixou de mãos frias... ora, como eu tenho uma certa aversão a gente de mãos frias, ofereci-me prontamente para as aquecer, uma vez que, se não por al, pelo simples facto de não ter mais que fazer e querer fazer algo de útil por alguém. Obviamente que a queixosa se recusou a tocar-me nas mãos pelo que eu afirmei que não tinha de o fazer. Vá-se lá saber porquê essa vossa sociedade percepciona o toque e o contacto físico como algo a evitar... A rapariga ergueu a mão mantendo-a a pouco menos de um palmo da minha. Eu concentrei um pouco mais de calor nas mãos, habilidade adquirida após muito ócio forçado no piso -2, e ela surpreendeu

Ecce gargula

Senta-te aqui comigo... Pela primeira vez em anos sento-me no topo da minha Torre, no meu posto de vigia abandonado... Aqui no topo... Achas-me charmoso? Pareço-te bem? Obrigado. O meu sorriso sincero será a única resposta que obterás ao elogio. A remodelação do outfit , pela primeira vez na vida, ocorre simultaneamente interior e exteriormente. Vê-me como a velha gárgula que sou. Cabelo curto, penteado, todo de preto vestido... todo não, a minha gravata bordeaux , simultaneamente, empresta-me um pouco do glamour da sua seda , faz-me parecer mais velho como sou e, por se enrolar no meu pescoço, recorda-me do sangue que me pulsa nas veias a cada pulsar do coração que se regenera e se modifica com a Magia que me permite sobreviver a tudo. Asas escondidas sob o sobretudo negro, ou talvez o meu sobretudo negro evidencie as negras asas que representa. Calças, negras. Sapatos negros. Camisa negra... Até o guarda-chuva que uma gárgula não costuma usar, negro. E caminhar, mortal entre mortais

Tudo o que preciso

Morro por recuperar o fôlego.. Oh, porque é que eu não aprendo? Perdi toda a confiança apesar De a ter tentado recuperar. Ainda consegues ver o meu coração? Toda a minha agonia se desvanece Quando me seguras em teu abraço. Não me apartes, pois tudo o que preciso... Faz do meu coração um lugar melhor... Dá-me algo em que acreditar... Não me apartes. Abriste a porta, agora não a deixes fechar-se. Aqui estou no limite de novo, Desejaria desistir. Sei que estou apenas a um passo de recuperar. Ainda consegues ver o meu coração? Toda a minha agonia se desvanece Quando me seguras em teu abraço. Não me apartes, pois tudo o que preciso... Faz do meu coração um lugar melhor... Dá-me algo em que acreditar... Não me apartes. Tentei muitas vezes mas nada era real. Fá-las desaparecer, Não me apartes. Quero acreditar que isto é real... Salva-me do meu medo, Não me apartes... Não me apartes, ao que resta de mim... Faz do meu coração um lugar melhor... Não me apartes, pois tudo o que preciso... Faz do