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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Will the sun rise tomorrow?

Throwing my dreams out of my mind casting them into the sky canceling tasks I've delayed for so long now it's do or die I can't be seen I can't be heard but I am here and I am wondering Will the sun rise tomorrow will it light up my sky can I wake up with no sorrow awaiting Will the sun rise tomorrow will I still see the dawn and not worry 'bout the future anymore At the end of each day I promise myself I'd better start to live coz sooner or later I'll find out there's so much I can give I can't be seen I can't be heard but I am here and I am wondering Will the sun rise tomorrow will it light up my sky can I wake up with no sorrow awaiting will the sun rise tomorrow will I still see the dawn and not worry 'bout the future anymore Stratovarius - Will the sun rise tomorrow?

Flight

Acordei na minha torre... sentei-me na minha cama e olhei para o fardo que depositara aos pés da mesma depois de passar uma semana coligindo e colectando os seus componentes. "Fosses tu tão pesado quanto aparentas, meu fardo que não és meu", digo-lhe, entredentes, sem resposta. Ergo-me da cama com aquela atitude de quem tem mais um dia de trabalho ou uma tarefa forçosa não particularmente agradável à sua espera, à espreita, numa das esquinas do dia. Estico-me em direcção ao tecto, passo as garras pelo cabelo, uma agitadela ligeira às asas, um silvo de chicote com a cauda com cuidado para não partir nada... Dirijo os olhos à janela e reparo que o Sol vai alto. "Vossa Senhoria..." acompanhando um respeitoso baixar de olhos e um ligeiríssimo inclinar de cabeça ao Astro-Rei. Desço para o duche.... As gárgulas tomam duche, sim. mesmo que a larga maioria prefira não o fazer, uma vez que o faço eu, pode dizer-se que as gárgulas tomam duche... Não a generalidade mas certas

"é um pássaro! é um avião! não! é uma cabine telefónica..."

Isto aconteceu assim: estava eu, a Nuvem e a amiga da Nuvem na conversa... Pronto, falavamos de coisas e assim... às vezes abordava-se até inclusive um ou outro assunto.... De um momento para o outro e numa sequência de coisas e assim em especial, sinto uma característica comichão entre o céu da boca e o diafragma (obrigado por me recordares do nome da coisa, Nuvem)que é indício óbvio de uma das minhas teorias geniais... Ei-la: "Edgar: diz: sim... sem fios faz sentido! Sophia* diz: Eu a pensar que era o Kristen... não faz nada! Isabel diz: andakin = mensagem subliminar para "anda aki", num entendes nada! Sophia* diz: Ah! : o ^^' Sem fios não faz sentido! Edgar: diz: uhmmmm e se for com leite em pó? com leite em pó já dá porque as pessoas assim não apanham choques, não é? Sophia* diz: MEIAS, MEIAS, MEIAS! Edgar: diz: meias?! amor, estás a falar de quê? assim não entendo nada do que estás a dizer... Isabel diz: Edgar: diz: a ver.... Sophia* diz: Meias, meias, meias! Ed

Nuvens...

Interrompida a chuva subi a escada em caracol que me leva ao topo... Esperei o Sol... Sentei-me, depois de ter passado algum tempo empoleirado no bordo na espera... Passado o tempo suficiente para musgo se formar na humidade deixada, os meus olhos focaram o céu encoberto de nuvens... Nuvens já não de tempestade, mas brancas... Perguntei-me porque não se dissipavam as nuvens... Porque se colocavam entre mim e o Sol... E perguntei-lhes porque não se dissipavam e porque se colocavam entre mim e o Sol. Uma nuvem aproximou-se ligeira e célere e rodeou-me. Indaguei-me da razão pela qual se aproximava assim de mim. Não veria ela o meu aspecto, a minha forma mostruosa...? As garras capazes de atrocidades e crudelidades ímpares? Perguntei-lhe então - Porque te aproximas assim de mim, Nuvem Branca? Não vês que estou algures entre o monstro e o demónio? Acaso ignoras que atraio a mim a desgraça e a infelicidade com meus actos repulsivos? Mas a Nuvem não estacou o seu movimento em direcção a mim.

"Amigo"

"My friend, I am not what I seem. Seeming is but a garment I wear—a care-woven garment that protects me from thy questionings and thee from my negligence. The “I” in me, my friend, dwells in the house of silence, and therein it shall remain for ever more, unperceived, unapproachable. I would not have thee believe in what I say nor trust in what I do—for my words are naught but thy own thoughts in sound and my deeds thy own hopes in action. When thou sayest, “The wind bloweth eastward,” I say, “Aye it doth blow eastward“; for I would not have thee know that my mind doth not dwell upon the wind but upon the sea. Thou canst not understand my seafaring thoughts, nor would I have thee understand. I would be at sea alone. When it is day with thee, my friend, it is night with me; yet even then I speak of the noontide that dances upon the hills and of the purple shadow that steals its way across the valley; for thou canst not hear the songs of my darkness nor see my wings beating against
"Ouço sempre o mesmo ruído de morte que devagar rói e persiste... As paixões dormem , o riso postiço criou cama, as mãos habituaram-se a fazer todos os dias os mesmos gestos. A mesma teia pegajosa envolve e neutraliza, e só um ruído sobreleva: o da morte, que tem diante de si o tempo ilimitado para roer. Há aqui ódios que minam e contraminam, mas, como o tempo chega para tudo, cada ano minam um palmo. A paciência é infinita e mete espigões pela terra dentro: adquiriu a cor da pedra e todos os dias cresce uma polegada. A ambição não avança um pé sem ter o outro assente, a manha anda e desanda, e, por mais que se escute, não se lhe ouvem os passos. Na aparência, é a insignificância a lei da vida. É a paciência, que espera hoje, amanhã, com o mesmo sorriso humilde: - Tem paciência – e os teus dedos ágeis tecem uma teia de ferro. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. E o