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A mostrar mensagens de junho, 2011

Ceder

Mas sim, há mudanças. Viver no outro é arriscar o erro de deixar de viver em nós e o nosso corpo, nós, é tudo o que temos para poder fazer do outro feliz... Para nos atrevermos a ser felizes com o outro. Hoje cedo. A minha cedência cedo se me afigurou como constante, como se a minha necessidade de sobreviver dependesse da minha inata solicitude em ceder. Não me interpretes mal... Eu cedo porque sou assim. Não cedo porque me forcem, não cedo porque me peçam, não cedo por al senão pelo facto de todas as minhas células terem aversão a resistir a algo que não tem importância. E eis a minha mudança básica. Não posso ir contra a minha natureza e não ceder, não posso deixar de ser quem sou. Recuso-me a trair-me. Mas... e nestas coisas há sempre um mas e mesmo nisto cedo... agora escolho a minha cedência. Avalio a capacidade de cedência da outra pessoa. Se o outro se me apresenta como capaz de ceder e não o faz em toda e qualquer condição, a minha cedência é vil e cobarde, mesquinha e i