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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2009
- Estás pronto? - Não... - Não, não está... Está bom de ver que não está... Chego a duvidar que venha a estar. Silêncio. Um olhar reprova, um olhar escarnece, um olhar humilde olha o chão. - Sei bem que ele não está pronto. Apenas perguntei para saber se ele o saberia ou não. - Depositas demasiada fé nele. Mesmo que ele arrefeça e se torne o que sempre quis ser... Deixará de ser quem é, de facto... - Não... Apenas deixarei de ser como sou. Quem eu sou é quem serei sempre. Um olhar sorri, um olhar surpreende-se, um olhar humilde ergue-se. - Sabes quantas vezes virás aqui, à nossa presença para o aval? - Não é de minha competência saber. Um olhar exaspera-se, um olhar pacifica-se, um olhar confirma-se. - Sabes que uma espada não parte directamente da forja para o campo de batalha? -Não tenciono colocar-me já à prova, pois o fogo da forja ainda arde. No entanto.... Um olhar enternece-se, um olhar avalia, um olhar determina-se. - No entanto, não vai ser por se encontrar ain
Topo da torre. Vejo lá em baixo algo que me interessa..... Ganho o lanço e preparo-me para me atirar ao vento. Sinto-o no meu cabelo, na minha pele, quando salto... Sentir o vento na minha pele. Não o sinto parte de mim e estacando-me no ar. Ah...! as asas, as minhas asas!.. perdidas. Na eternidade do segundo passado no ar giro sobre mim e estico-me de volta em direcção à torre. Sabem os Deuses como, toco ainda na Torre e agarro-me na borda da berma com a ponta dos dedos. O choque do meu corpo contra a minha torre. As minhas costelas desprotegidas a embaterem em pedra. A dor. A segunda mão vai fazer companhia à primeira e ambas colaboram tentando içar-me para cima. Atrás de mim, flutuando nas correntes térmicas ascendentes, uma gárgula olha-me com uma máscara na mão. "Não queres uma mãozinha? Ou melhor, duas asinhas?". Iço-me a custo. Volto ao topo. Olho o abismo de lá de cima e foco a gárgula que entretanto voltou a empoleirar-se na borda. Chego-me a ele, a minha pele e a su

Ambulatio inferior

Eu lembro-me vagamente de me encontrar sentado, empoleirado na minha torre... Sei que adormeci, ou terei apenas, por instantes, fechado os olhos à luz do dia que refulgia reflectida na minha pele marmórea. Mas fechei os olhos. Ao voltar a abri-los já era noite, ou pelo menos tal parecia. O meu amado céu azul estava coberto de nuvens vermelhas com um fundo negro... mais negro do que qualquer noite que alguma vez vira. A seara que se estendia aos pés da minha torre, queimada. As labaredas na base da mesma, altas, lambiam a pedra sem a queimar. As árvores verdejantes e refrescantes reduzidas a uma quantidade de galhos, sem folhas, vergastando o vento, aguentando-se de pé apenas e só pela incapacidade de fazer outra coisa. Ao longe, a cidade e o mercado desfeitos em pó, gentes e animais desaparecidos, dos edifícios nem as ruínas subsistem. Sem que conte, e ainda tentando perceber o que se terá passado ou que terrível ilusão será esta, um golpe de vento lança-me da minha torre e eu não

Closure.

Heal myself - a feather on my heart Look inside - there never was a start Peel myself - dispose of severed skin All subsides - around me and within There's nothing painful in this There's no upheaval Redemption for my pathos All sins undone Awaiting word on what's to come In helpless prayers a hope lives on 'Cause I've come clean, I've forgotten what I promised In the rays of the sun, I am longing for the darkness Opeth - Closure

Memory lane

Legal disclaimmer: i do not own the rights of reproduction nor is this picture in any way mine. The creator and owner of all rights may be found at www.m9.photobucket.com/image/the%20crow%20mask/i_hate_nature/CrowMaskPaintingFANART_275_275.jpg.html?src=www Hope you're still following me, milady.
Aproveitando o facto de a VH1 ter escolhido este fim-de-semana que acaba de passar para dedicar àquela que é eleita por muitos milhões de pessoas (e por esta vossa gárgula também) como a melhor banda do mundo de todos os tempos...... In my defence. It's so you. Love me like there's no tomorrow. Don't try so hard E sim, podem poupar-se a informar-me que estas músicas são todas do álbum a solo do Freddie.
I was five and he was six We rode on horses made of sticks He wore black and I wore white He would always win the fight Bang bang, he shot me down Bang bang, I hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, my baby shot me down. Seasons came and changed the time When I grew up, I called him mine He would always laugh and say "Remember when we used to play?" Bang bang, I shot you down Bang bang, you hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, I used to shoot you down. Music played, and people sang Just for me, the church bells rang. Now he's gone, I don't know why And till this day, sometimes I cry He didn't even say goodbye He didn't take the time to lie. Bang bang, he shot me down Bang bang, I hit the ground Bang bang, that awful sound Bang bang, my baby shot me down... Nancy Sinatra - Bang Bang (my baby shot me down)
Repreendi a minha alma sete vezes! A primeira vez: quando tentei exaltar-me explorando os fracos. A segunda vez: quando fingi coxear em frente daqueles que eram estropiados. A terceira vez: quando, podendo escolher, escolhi o fácil em vez do difícil. A quarta vez: quando cometi um erro e me consolei com os erros dos outros. A quinta vez: quando fui dócil por causa do medo e depois declarei ser paciente. A sexta vez: quando levantei as vestes para evitar a lama da vida. A sétima vez: quando entoei hinos a Deus e considerei o canto uma virtude. GIBRAN, Kahlil, "Sete Reprimendas", Espelhos da Alma, 1999, Livros da Vida