"É inacreditável.
Não há outra possibilidade de amar senão com a entrega total e absoluta. Incondicional e incontestável. O amor não permite dúvidas, é a maior manifestação da fé. No amor não se teme quando se ama outrém mais que a nós mesmos. Que alguém não esteja feliz conosco, anulemo-nos e dêmos ao outro a possibilidade de ser feliz com outra pessoa. Acima disto, sejamos felizes na e com a felicidade do outro.
O amor é egoísta. Em amando não pensamos senão na nossa felicidade e como permanecermos felizes a todo e qualquer custo. A nossa felicidade centra-se, justifica-se, encontra-se e depende exclusivamente da felicidade do outro.
O amor é fiel. Quem ama é cão que espancado protege a casa onde passa fome. Cão abandonado a quilómetros do lar e por um resquício do cheiro da família encontra o seu caminho de volta, abatido, doente, quase acabado, mas à chegada feliz e com o rabo agitando-se como se o facto de a família o aceitar de volta fosse igual ao maior presente que lhe poderiam dar.
O amor não pede, rouba. O amor não questiona, acerta. O amor não foge, enfrenta.
O amor não fere, o que fere é a falta de amor.
O amor não dói, o que dói é a ausência do amor.
O amor não cala, pois suportar calado um amor é não cumprir e não realizar um amor.
O amor é múltiplo e indivisível.
O amor arrebata.
O amor é, fundamentalmente, indiscritível em toda a simplicidade que a sua complexidade concerne por ser paradoxal.
Pelo menos é o que eu penso."
Corvo, acerca do amor.
Não há outra possibilidade de amar senão com a entrega total e absoluta. Incondicional e incontestável. O amor não permite dúvidas, é a maior manifestação da fé. No amor não se teme quando se ama outrém mais que a nós mesmos. Que alguém não esteja feliz conosco, anulemo-nos e dêmos ao outro a possibilidade de ser feliz com outra pessoa. Acima disto, sejamos felizes na e com a felicidade do outro.
O amor é egoísta. Em amando não pensamos senão na nossa felicidade e como permanecermos felizes a todo e qualquer custo. A nossa felicidade centra-se, justifica-se, encontra-se e depende exclusivamente da felicidade do outro.
O amor é fiel. Quem ama é cão que espancado protege a casa onde passa fome. Cão abandonado a quilómetros do lar e por um resquício do cheiro da família encontra o seu caminho de volta, abatido, doente, quase acabado, mas à chegada feliz e com o rabo agitando-se como se o facto de a família o aceitar de volta fosse igual ao maior presente que lhe poderiam dar.
O amor não pede, rouba. O amor não questiona, acerta. O amor não foge, enfrenta.
O amor não fere, o que fere é a falta de amor.
O amor não dói, o que dói é a ausência do amor.
O amor não cala, pois suportar calado um amor é não cumprir e não realizar um amor.
O amor é múltiplo e indivisível.
O amor arrebata.
O amor é, fundamentalmente, indiscritível em toda a simplicidade que a sua complexidade concerne por ser paradoxal.
Pelo menos é o que eu penso."
Corvo, acerca do amor.
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