Nos últimos dias de "trabalho" no ECI em que os chefes decidiram aproveitar os meus préstimos mandando-me carinhosamente para a nulidade laboral que era a tenda de brinquedos e decorações natalícias, dei-me a vários tipos de pensamentos, aos quais era propício aquele ócio forçado e remunerado... Numa das noites em que lá estive, houve alguém que se queixou de mãos frias... ora, como eu tenho uma certa aversão a gente de mãos frias, ofereci-me prontamente para as aquecer, uma vez que, se não por al, pelo simples facto de não ter mais que fazer e querer fazer algo de útil por alguém. Obviamente que a queixosa se recusou a tocar-me nas mãos pelo que eu afirmei que não tinha de o fazer. Vá-se lá saber porquê essa vossa sociedade percepciona o toque e o contacto físico como algo a evitar... A rapariga ergueu a mão mantendo-a a pouco menos de um palmo da minha. Eu concentrei um pouco mais de calor nas mãos, habilidade adquirida após muito ócio forçado no piso -2, e ela surpreendeu...
Pode ser um obstáculo e um ponto de fuga.... pode ser.... mas é uma torre.