Chego à conclusão que... Cor? Qual cor? Há quem diga que sou o vermelho sangue, quem diga que sou o índigo... Já fui dourado, como um anjo, prateado e acobreado... Quem me pense cristal e quem me considere breu... E o pior é que fui tudo isso... Depois chego a mim. Olho-me ao espelho e pergunto-me qual a minha cor? Qual a cor que criei para mim? Se todas as cores são actos e atitudes que tomei em relação a outros, se todas as cores que tive foram pintadas pelas mãos dos outros na minha adaptação a eles.... Quais são as minhas verdadeiras cores? O que faço eu por mim que não para me adaptar ou para corresponder a expectativas de outros? Porque é que falho, consecutivamente, a fazer algo por mim? Eu sei o que quero... acho que só me falta descobrir a cor dos meus sonhos, pintar-me dessa cor e esperar não falhar... Que essa cor me fique bem.
Sabem os caríssimos visitantes desta minha humilde torre o quanto eu gosto de música não tão apreciada por todos... Aqui há pouco tempo parei no sítio de uma amiga minha e ouvi algo que só ouço quando vou na máquina vermelha, mais depressa do que se voasse, ter com a minha Senhora. Lembrei-me então que sou ainda mais esquisito do que a larga maioria das pessoas que gostam de ouvir este tipo de música em particular.... E acrescentei-lhe um pequeno twist de gosto pessoal. Gosto muito da versão original.... Adoro esta:
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