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De Silentio

silêncios que nos ferem mais que insultos, mais que insinuações, são silêncios estéreis... Vácuos como o espaço entre electrões.
Na estação do Metro da Casa da Música, os Solitários inermes mutilam-se constantemente. A horas mortas, antes e pouco antes de chegarem os vivificantes, crescem angústias lentas... Lendárias supremacias que se auto-impõem ao nada vêm cair como avalancha para lá da linha amarela. Já para não falar do constante aviso, que do uso se tornou ignóbil, inútil, que rasga o céu da nulidade como um relâmpago.... mas afinal é mais do mesmo, mais de Nada.

Comentários

jamila disse…
o silencio incomoda-me... incomoda a minha alma... detesto que me deixem no silencio, sozinha com os meus pensamentos que deslizam na minha cabeça como um camião tir em plena auto-estrada, sem transito... detesto o silencio, indica solidão...será por estesmotivos que odeio bibliotecas?? :P ***
Dahnak disse…
não, caríssima, odeias bibliotecas porque são lugares de estudo solitários... e toda a gente sabe que és avessa a essas coisas. ** obrigado. *
Micae disse…
tu detestas silencio..eu adoro-o! Nada melhor quando precisas de pensar que um passeio á beira mar, ouvindo apenas o som do bater das ondas..e depois o silencio! Mas como eu agora sei k destestas o silencio...quando me voltares a ver..estarei a gritar bem alto: É Finalistas olé!!! =p

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