Ele há formas mais seguras de vos chamar à atenção, mas hoje deu-me para isto, pronto.
Toda a gente sabe que matar focas bebé à paulada não é divertido... Dá uma trabalheira do catano porque o bicho é esquivo e escorrupicha muito sangue. Outra coisa que também não é divertida é limpar o traseiro a folhas de urtiga.
Então como estão?
É Natal novamente... Sentindo-me perfeitamente imbuído na beatitude consumista que viola o pessoal por estas alturas, e não tendo manifestamente pilim para mandar cantar um cego (infelizmente o Ray Charles cobra mais que certas meninas que fazem outras coisas com microfones), decidi voltar a tomar como tema para um post o das deambulações a atirar para o parvo.
Ora estava o sacana do Moisés quilhado por o seu primo adoptado andar a malhar forte e feio nas tipas que eram dele, preocupadíssimo com a forma como haveria de dar uma overdose de Deus ao irmão para ele não se fazer mais tarde ao piso, e com uma forma simpática de mudar o estado civil rapidamente para viúvo quando chega a tal da mensagem a dizer "mete rolhas, pá, nem levas concubinas nem sencubinas".
Quem chega a este ponto e não percebe ponta de um corno do que estou a dizer, sugiro veementementementmentemente que vá ao link de abril e setembro de 2007 deste blog, por esta ordem, e que volte ao início do post.... não quero estar aqui a fazer sinopses, desenrasquem-se.
O Moisés passa-se dos cornos... no dia a seguir levanta-se cedo, lá para as onze e meia (estava a receber o rendimento social de inserção) e ala para o Palácio outra vez... Chega ao palácio; entra a partir aquela merda toda e manda um berro ao RamsésII (o faraó): "Ó meu grande filho da p*t*, ou tu te pões nas que são como a tua mãe, ou eu arranjo forma de te mandar com semelhante limpeza demográfica que vais querer quem te bata uma e não vais ter!". Assim nasceu o terrorismo.
O faraó na altura estava ocupado, como sempre, com assuntos de estado (nomeadamente o estado permanentemente erecto do seu obelisco) e a única atenção que deu ao primo foi o real manguito e a ordem aos guardas para escorraçarem o revoltoso. O Moisés não vai com meias medidas... Chega a casa, começa a fazer um grande panelão para feijoada... Como constava que o Araão tinha jeito para paneleiro, fez-lhe o favor de acabar o trabalhinho com jeitinho e deixar as coisas prontas para o feijão. Ora conhecendo bem os efeitos pestilentos que a feijoada tinha nos intestinos do marido e vendo o tamanho da panela, Zípora vira-se para o cunhado e diz-lhe "Estamos f*d*dos, é desta que vamos todos c'o c*r*lh*... Se calhar o melhor é comprar molas e começar a distribuir ao pessoal na rua porque senão esticamos todos o pernil."
Naquela noite, depois de muita carne de porco e de vaca misturada a uns quilos valentes de feijão vermelho, Moisés deu ao Egipto semelhante espectáculo de fogo de artifício como nunca se viu desde então nem no 4 de Julho nos Estates, nem na passagem de ano na China. Diz-se inclusive que é precisamente por causa desta noite que Judeus e Árabes nunca mais comeram porco e feijão na mesma refeição.
Conforme a sensata Zípora temia, aquilo foi uma mortandade danada... Consta que uma autêntica nuvem varreu todo o egipto intoxicando todas as crianças e pessoas mais fraquinhas a quem não tinha sido distribuída uma mola. Entre eles, obviamente metade das concubinas do faraó e o filho que o desgraçado tinha da respectiva esposa... Nem o próprio Moisés ficou incólume. O desgraçado ficou três dias sem se conseguir sentar direito por causa da quantidade de morteiros que se obrigou a lançar.
Assim termina mais uma dose das aventuras do Moisés porque a modos que tenho sono e não me apetece escrever mais para já. Qualquer dia continuo....
Toda a gente sabe que matar focas bebé à paulada não é divertido... Dá uma trabalheira do catano porque o bicho é esquivo e escorrupicha muito sangue. Outra coisa que também não é divertida é limpar o traseiro a folhas de urtiga.
Então como estão?
É Natal novamente... Sentindo-me perfeitamente imbuído na beatitude consumista que viola o pessoal por estas alturas, e não tendo manifestamente pilim para mandar cantar um cego (infelizmente o Ray Charles cobra mais que certas meninas que fazem outras coisas com microfones), decidi voltar a tomar como tema para um post o das deambulações a atirar para o parvo.
Ora estava o sacana do Moisés quilhado por o seu primo adoptado andar a malhar forte e feio nas tipas que eram dele, preocupadíssimo com a forma como haveria de dar uma overdose de Deus ao irmão para ele não se fazer mais tarde ao piso, e com uma forma simpática de mudar o estado civil rapidamente para viúvo quando chega a tal da mensagem a dizer "mete rolhas, pá, nem levas concubinas nem sencubinas".
Quem chega a este ponto e não percebe ponta de um corno do que estou a dizer, sugiro veementementementmentemente que vá ao link de abril e setembro de 2007 deste blog, por esta ordem, e que volte ao início do post.... não quero estar aqui a fazer sinopses, desenrasquem-se.
O Moisés passa-se dos cornos... no dia a seguir levanta-se cedo, lá para as onze e meia (estava a receber o rendimento social de inserção) e ala para o Palácio outra vez... Chega ao palácio; entra a partir aquela merda toda e manda um berro ao RamsésII (o faraó): "Ó meu grande filho da p*t*, ou tu te pões nas que são como a tua mãe, ou eu arranjo forma de te mandar com semelhante limpeza demográfica que vais querer quem te bata uma e não vais ter!". Assim nasceu o terrorismo.
O faraó na altura estava ocupado, como sempre, com assuntos de estado (nomeadamente o estado permanentemente erecto do seu obelisco) e a única atenção que deu ao primo foi o real manguito e a ordem aos guardas para escorraçarem o revoltoso. O Moisés não vai com meias medidas... Chega a casa, começa a fazer um grande panelão para feijoada... Como constava que o Araão tinha jeito para paneleiro, fez-lhe o favor de acabar o trabalhinho com jeitinho e deixar as coisas prontas para o feijão. Ora conhecendo bem os efeitos pestilentos que a feijoada tinha nos intestinos do marido e vendo o tamanho da panela, Zípora vira-se para o cunhado e diz-lhe "Estamos f*d*dos, é desta que vamos todos c'o c*r*lh*... Se calhar o melhor é comprar molas e começar a distribuir ao pessoal na rua porque senão esticamos todos o pernil."
Naquela noite, depois de muita carne de porco e de vaca misturada a uns quilos valentes de feijão vermelho, Moisés deu ao Egipto semelhante espectáculo de fogo de artifício como nunca se viu desde então nem no 4 de Julho nos Estates, nem na passagem de ano na China. Diz-se inclusive que é precisamente por causa desta noite que Judeus e Árabes nunca mais comeram porco e feijão na mesma refeição.
Conforme a sensata Zípora temia, aquilo foi uma mortandade danada... Consta que uma autêntica nuvem varreu todo o egipto intoxicando todas as crianças e pessoas mais fraquinhas a quem não tinha sido distribuída uma mola. Entre eles, obviamente metade das concubinas do faraó e o filho que o desgraçado tinha da respectiva esposa... Nem o próprio Moisés ficou incólume. O desgraçado ficou três dias sem se conseguir sentar direito por causa da quantidade de morteiros que se obrigou a lançar.
Assim termina mais uma dose das aventuras do Moisés porque a modos que tenho sono e não me apetece escrever mais para já. Qualquer dia continuo....
Comentários
Já me tinha esquecido destes devaneios à lá Bible e dos seus títulos muito interessantes.