Esta semana senti-me verdadeiramente impotente perante a enormidade de que fui vítima...
Eram máquinas multicolores a assaltarem a minha ponte.... Povo que se juntava numa multidão comparável apenas à que levou à tragédia da Ponte das Barcas! O povo da cidade a inclinar-se sobre o rio para verem aviões a distinguirem-se uns dos outros por centésimos de segundos. Gente que queimava a pele ao sol para ver objectos voadores descreverem trajectórias descritas pelos próprios pilotos como pouco emocionantes, monótonas, pouco desafiantes para as suas capacidades.... Para o Inferno com eles!
Eu vôo a cidade de lés a lés e amo-a vista de cima. Voar acima do rio sentindo a frescura das águas nas noites quentes de verão é sensação que nunca terão! Ver toda esta gente que se insulta, desbragada, nos transportes públicos e se abraça aos saltos no fim de um campeonato de futebol, esta gente que das inexpugnáveis muralhas da cidade velha se defendeu contra mouros e cristãos, que por franceses se matou, que contra absolutistas se ergueu.... e quem presenciou tudo isto foi só o rio... o mesmo rio que não terá dado um bom circuito para quem sobre ele passava a velocidades superiores a 300km/h...
O que me valeu foi terem proibido aos pilotos a passagem sob a ponte da arrábida! Onde eu estava, o povo que das ribanceiras preferiu ver os aviões, não me via. E já que os aviões passavam apenas por cima da ponte...
Mas devo confessar que não me senti nada bem com a invasão de privacidade nos meus domínios aéreos.
Eram máquinas multicolores a assaltarem a minha ponte.... Povo que se juntava numa multidão comparável apenas à que levou à tragédia da Ponte das Barcas! O povo da cidade a inclinar-se sobre o rio para verem aviões a distinguirem-se uns dos outros por centésimos de segundos. Gente que queimava a pele ao sol para ver objectos voadores descreverem trajectórias descritas pelos próprios pilotos como pouco emocionantes, monótonas, pouco desafiantes para as suas capacidades.... Para o Inferno com eles!
Eu vôo a cidade de lés a lés e amo-a vista de cima. Voar acima do rio sentindo a frescura das águas nas noites quentes de verão é sensação que nunca terão! Ver toda esta gente que se insulta, desbragada, nos transportes públicos e se abraça aos saltos no fim de um campeonato de futebol, esta gente que das inexpugnáveis muralhas da cidade velha se defendeu contra mouros e cristãos, que por franceses se matou, que contra absolutistas se ergueu.... e quem presenciou tudo isto foi só o rio... o mesmo rio que não terá dado um bom circuito para quem sobre ele passava a velocidades superiores a 300km/h...
O que me valeu foi terem proibido aos pilotos a passagem sob a ponte da arrábida! Onde eu estava, o povo que das ribanceiras preferiu ver os aviões, não me via. E já que os aviões passavam apenas por cima da ponte...
Mas devo confessar que não me senti nada bem com a invasão de privacidade nos meus domínios aéreos.
Comentários
confesso que prefiro a fórmula 1...
quanto a voar sobre o rio... prefiro nadar!!!
oh, me back ;)