Por umas horas tive vinte, não vinte e quinze... Por umas horas, era eu, o âmbar escorregadio, caras conhecidas de silêncios que se entendem, as cordas a vibrar e nada... Mais nada do que trouxe as linhas que trago marcadas fundas na alma e no rosto.
Tudo simplificado como quando era simples. Por momentos....
"Tu não envelheces?!", dardejam-me... Na alma, aqui, não. Para quê? Quando era da idade que pus perguntavam-me se não iria crescer um dia e chamavam-me tolo. Fui tolo e cresci, mas não tão tolo que não trouxesse um pouco do passado escondido no fundo da algibeira.
Sabem os caríssimos visitantes desta minha humilde torre o quanto eu gosto de música não tão apreciada por todos... Aqui há pouco tempo parei no sítio de uma amiga minha e ouvi algo que só ouço quando vou na máquina vermelha, mais depressa do que se voasse, ter com a minha Senhora. Lembrei-me então que sou ainda mais esquisito do que a larga maioria das pessoas que gostam de ouvir este tipo de música em particular.... E acrescentei-lhe um pequeno twist de gosto pessoal. Gosto muito da versão original.... Adoro esta:
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