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No fundo da algibeira

Por umas horas tive vinte, não vinte e quinze... Por umas horas, era eu, o âmbar escorregadio, caras conhecidas de silêncios que se entendem, as cordas a vibrar e nada... Mais nada do que trouxe as linhas que trago marcadas fundas na alma e no rosto.
Tudo simplificado como quando era simples. Por momentos....
"Tu não envelheces?!", dardejam-me... Na alma, aqui, não. Para quê? Quando era da idade que pus perguntavam-me se não iria crescer um dia e chamavam-me tolo. Fui tolo e cresci, mas não tão tolo que não trouxesse um pouco do passado escondido no fundo da algibeira.

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