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Pathos

A culpa foi minha... Foi claramente minha... Quem me mandou na arrogância dos verdes anos ter eu, mortal fraco e ridículo, afrontar todos os ambulantes negros? Como se nada jamais mudasse numa vida. Eu sabia. A minha hybris desvela-se neste pathos.
Desde cedo tenho conhecimento das três magias: a branca da bondade e da misericórdia, da temperança e do amor; a negra do egoísmo, da vingança, da agressão, do oportunismo; e a mais perigosa e insondável das três, a cinzenta, através da qual quase tudo se dá e todos os sonhos quase se realizam para serem roubados ao faltar um mover de mão para a concretização.... 
Fui cruel e desapaixonadamente alvo da terceira, estou em crer.

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Sabem os caríssimos visitantes desta minha humilde torre o quanto eu gosto de música não tão apreciada por todos... Aqui há pouco tempo parei no sítio de uma amiga minha e ouvi algo que só ouço quando vou na máquina vermelha, mais depressa do que se voasse, ter com a minha Senhora. Lembrei-me então que sou ainda mais esquisito do que a larga maioria das pessoas que gostam de ouvir este tipo de música em particular.... E acrescentei-lhe um pequeno twist de gosto pessoal. Gosto muito da versão original.... Adoro esta:

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