É tão só isto... A minha torre, o meu lar mental ao qual convido incautos deambulantes, será provavelmente o maior legado para o meu futuro dragão- bebé. Sei que em falhando ou faltando no futuro, será esta uma fortaleza da solidão do meu Kal-El. Espero-o... Espero estar ao nível, ser sensato o suficiente, ser sábio o suficiente, ser sagaz o suficiente e conseguir deixar a diferença entre cada uma destas características evidente o suficiente para que o meu dragãozinho possa desenvolver cada uma separadamente e finalmente todas juntas... Alá disse que para um homem se sentir completo deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Peço desculpa antecipadamente porque se não conseguir escrever mais que esta minha Torre, tome-se esta pelo livro requerido.
É atirada ao material uma criança... Um bebé que viria a ser uma criança... À carne, ao físico, ao tempo e espaço. Depois, contextualiza-se e integra-se essa criança num todo... Um grupo de condicionantes e fatores de como é suposto ser tudo. Um status quo inescapável de outros seres semelhantes que surgiram antes... Expectativas, padrões, normalidades, regras e o indivíduo neófito submete-se naturalmente à força passiva dos tantos contra nada, como se não houvesse qualquer violência envolvida. Não é explicada qualquer existência de quebras ou excepções ao padrão... Até o indivíduo se aperceber que é, ele próprio, uma excepção em algo... Há nele uma latente fuga às normas e não sabe que a fuga às normas é em si mesma normal... Este é o primeiro conflito real do ser: admitir-se excepção ou refutar-se enquanto tal. A uma criança contextualizada no tácito contato social e sobreimposto status quo, ser a excepção em algo fundamental como, digamos, um núcleo familiar standardizado, constitu
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