É tão só isto... A minha torre, o meu lar mental ao qual convido incautos deambulantes, será provavelmente o maior legado para o meu futuro dragão- bebé. Sei que em falhando ou faltando no futuro, será esta uma fortaleza da solidão do meu Kal-El. Espero-o... Espero estar ao nível, ser sensato o suficiente, ser sábio o suficiente, ser sagaz o suficiente e conseguir deixar a diferença entre cada uma destas características evidente o suficiente para que o meu dragãozinho possa desenvolver cada uma separadamente e finalmente todas juntas... Alá disse que para um homem se sentir completo deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Peço desculpa antecipadamente porque se não conseguir escrever mais que esta minha Torre, tome-se esta pelo livro requerido.
Há momentos em que, sem perceba muito bem como, um "eu" desperta em dúvida e incredulidade... É de madrugada. Pelas frinchas da persiana e através do vidro que separa o frio lá de fora do conforto de entre os cobertores, entram lâminas de luz amarela nascida do lampião do lado da rua. Do que se vê do céu, permanece escuro em conformidade com o esperado. E ele surge em mim com olhos de espanto... Acede ao eu para se reconhecer e saber quando e onde está mas é só ao que consegue chegar. Olha em volta... Analisa o que tenho ao meu redor e vê tudo... Não há malícia, nem má vontade, não há desagrado, não há desprezo... Há a admiração de não se aperceber como está onde estou.... "Como é que vim aqui parar? De onde este conforto? De onde a paz? Que foi feito ou que fiz eu para chegar a isto? De onde a força? Como a disciplina? Sorte? E para onde daqui? Como continuar? Qual a direção ou sentido? Por onde?" E um novo acesso a mim o faz sondar-me a vontade e desejos... Um t...
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