Disse Einstein, salvo erro,"Há duas coisas infinitas, o Universo e a estupidez humana e tenho as minhas dúvidas acerca da primeira". Estamos a falar de um homem que por suas próprias palavras não se dizia muito inteligente, mas cuja curiosidade o levou a reformular todas as bases científicas para o conhecimento do cosmos e das forças que o regem. Quando um homem assim afirma que a Estupidez humana poderá ser maior do que o Universo, vemos o quão pequenos são os que, em se encontrando fora da Estupidez, a observam e se intimidam por ela.
No meu ponto de vista, nos panteões mundiais que conheço encontram-se ausentes dois deuses, duas divindades, que rejam dois factores de condicionamento humano; faltam o Deus do Medo e o Deus da Estupidez. Concedo que numa ou noutra religião surjam deuses da guerra, da morte e do vinho, que vão fazendo as vezes de regedores daquelas duas particularidades em específico à vez, mas acredito que semelhantes tutelas mereciam uns responsáveis efetivos e não alguém nomeado diretor-interino das áreas, conforme o contexto. Deixo a importância do Medo de lado e foco apenas na Estupidez. O motivo que me leva a crer que os antigos não venerassem qualquer divindade responsável pela Estupidez prende-se com o facto de que, na antiguidade pré-cristã, a esperança média de vida humana era razoavelmente baixa o que fazia com que qualquer acólito do Deus da Estupidez morresse invariavelmente ainda mais cedo. Isto é, as alminhas que pensassem "olha uma árvore tão alta com fruta lá em cima" e que a subissem sem as devidas precauções (à estúpido, portanto) cairiam antes ou depois de tocar sequer na fruta resultando em ferimentos graves dos quais viriam a falecer. O facto de a ciência, apoiando-se repetidamente nos ombros da estupidez, se ter desenvolvido foi permitindo que os estúpidos em geral se desenvolvessem também, proliferando, sobrevivendo à sua parvoíce.
No meu ponto de vista, nos panteões mundiais que conheço encontram-se ausentes dois deuses, duas divindades, que rejam dois factores de condicionamento humano; faltam o Deus do Medo e o Deus da Estupidez. Concedo que numa ou noutra religião surjam deuses da guerra, da morte e do vinho, que vão fazendo as vezes de regedores daquelas duas particularidades em específico à vez, mas acredito que semelhantes tutelas mereciam uns responsáveis efetivos e não alguém nomeado diretor-interino das áreas, conforme o contexto. Deixo a importância do Medo de lado e foco apenas na Estupidez. O motivo que me leva a crer que os antigos não venerassem qualquer divindade responsável pela Estupidez prende-se com o facto de que, na antiguidade pré-cristã, a esperança média de vida humana era razoavelmente baixa o que fazia com que qualquer acólito do Deus da Estupidez morresse invariavelmente ainda mais cedo. Isto é, as alminhas que pensassem "olha uma árvore tão alta com fruta lá em cima" e que a subissem sem as devidas precauções (à estúpido, portanto) cairiam antes ou depois de tocar sequer na fruta resultando em ferimentos graves dos quais viriam a falecer. O facto de a ciência, apoiando-se repetidamente nos ombros da estupidez, se ter desenvolvido foi permitindo que os estúpidos em geral se desenvolvessem também, proliferando, sobrevivendo à sua parvoíce.
Hoje em dia, e desde pelo menos do século XX, pode dizer-se que nunca houve tanto estúpido neste Mundo. Tudo é feito de, para, com e por estúpidos. A sociedade criou-se para que pessoas civilizadas e esclarecidas, gente culta e racional, gente que soubesse (no mínimo) ler e escrever para que a sua vontade de conhecer mais pudesse ser saciada autónoma e automaticamente. Mas os asseclas da Estupidez são tão eficazes no uso e abuso dos materiais e instrumentos criados e disponibilizados para a anulação da Estupidez e da vacuidade intelectual que não hesito muito em constatar um esforço quase nulo na veneração do seu deus. A lei do menor esforço vale para rios e pensamentos... Como não seguir a via natural e abdicar da Razão para seguir a plenipotente Estupidez?
Comentários