Da natureza do Mal, do Supremo-Mal ou do sumo representante de tudo o que está mal neste mundo, já muito foi dito. Já desde a Grécia antiga que os grandes pensadores, fundadores da grande maioria da cultura ocidental, consideraram que havia algo que podia ser representado, um paradigma Universal para o Todo, e o anti-representação, o Nada absoluto. A um chamaram symbolón (símbolo) e a outro, diabolón (anti-símbolo). Paradigmas se seguiram, consequentes, concorrentes, adjuvantes, e o Symbolón tornou-se toda a Ordem e a Racionalidade do Universo, toda a Paz, toda a Estabilidade, todo o Equilíbrio; Por sua vez, o Diabolón contrapôs-se tornando-se o indiscritível, o Caos, a Irracionalidade, a Cacofonia, a Mutabilidade, a Desordem.
Quando os primeiros cristãos chegaram ao arquipélago helénico, e como a Razão ultrapassa toda a fronteira linguística, cultural e religiosa, ouviram falar no Diabolón. Na tentativa de melhor o compreenderem fizeram algo comum numa cultura infantil e personificaram-no. Não estou com isto a querer dizer que a religião cristã seja infantil, nem quero deixar a minha opinião acerca das religiões actuais mal entendida. No meu ponto de vista pessoal, as religiões actuais correspondem precisamente a um período infantil da humanidade; daí que, num estado pós-adolescente em que a nossa sociedade se encontra actualmente, haja tanto discrédito para a religião. Retomando a linha de raciocínio, no entanto, os primeiros cristãos vinham ainda imbuídos da cultura hebraica. Também eles se julgavam o Povo Escolhido e através da propagação das histórias da vida do Cristo, apresentavam a escolha aos povos não-cristãos: "juntem-se a nós, reconheçam a nossa representação do Symbolón, admitam o nosso Deus como o único e verdadeiro, Criador do Céu e da Terra e de Tudo, ou oponham-se-nos, e por definição, tornem-se parte dos que admitem apenas o Diabolón, tudo aquilo que vá contra o nosso Deus". Poderia adentrar por uma vasta explanação de todas as atitudes arrogantes e medíocres que, segundo a Bíblia (os livros cristãos), o Cristo terá tomado, desde afirmar-se o Alfa e o Ómega até ter cedido ao Caos interior, arrogando-se autoridade para expulsar os vendilhões do Templo; não acredito, porém, que uma alma superior capaz de inspirar tanta fé nos outros que os fazia curarem-se, alguém tão humilde, simples, um simples filho de um carpinteiro a quem é sugerido o título de Rei dos Judeus e o recusa, não acredito que tomasse tais atitudes: Crenças à parte, os Gregos admitiam o Symbolón e o Diabolón como forças integrantes do Cosmos e compensatórias uma da outra. Repudiar uma seria, por inerência, recusar parte do Universo e, consequentemente, entrar em conflito com a nossa própria natureza enquanto seres sensíveis e racionais, conscientes de ambas as Forças.
No meu ponto de vista, a propagação evangelical não se trata de nada mais, nada menos, do que o Diabolón apresentando-se mascarado de Symbolón. Repare-se em todas as formas que, no nosso planeta, o Symbolón adota. Ele é a Luz e a Ordem. O Diabolón é a Escuridão e a Desordem. Quando um povo entra em contacto com outra cultura que não compreende e não reconhece, aquela é, por definição, a Diabolón para o seu Symbolón. É como uma criança que chora, segura, no conforto do seu lar, no seu quarto, com a chegada da noite. A criança não conhece, não compreende o fenómeno extra-ego que está a ocorrer. Na escuridão, deambula o Diabolón do seu subconsciente e a criança chora. Só vai acalmar quando a mãe chegar, acender a luz, a reintegrar no cosmos do Symbolón, logo, erradicar o Diabolón. Mais tarde quando souber falar, a criança vai pedir ao pai que veja no armário, que veja debaixo da cama, dentro do armário, se existem monstros. A criança pede que seja restaurado um equilíbrio pela racionalidade, uma exigência de que se confirme que tudo à sua volta é Symbolón e não Diabolón. Que não existe desconhecido próximo. O pai confirma, a criança dorme.
Pegando nesta parábola, tirem-se as elações necessárias sobre os conflitos mundiais em que nos encontramos. Dos encontros e choques que as culturas e religiões actuais provocam ao impôr o seu Ego, o seu Symbolón, ao Diabolón que os cerca. A Harmonia nascerá apenas quando o meu Symbolón for complementar do teu e não fizermos um do outro o nosso Diabolón.
Quando os primeiros cristãos chegaram ao arquipélago helénico, e como a Razão ultrapassa toda a fronteira linguística, cultural e religiosa, ouviram falar no Diabolón. Na tentativa de melhor o compreenderem fizeram algo comum numa cultura infantil e personificaram-no. Não estou com isto a querer dizer que a religião cristã seja infantil, nem quero deixar a minha opinião acerca das religiões actuais mal entendida. No meu ponto de vista pessoal, as religiões actuais correspondem precisamente a um período infantil da humanidade; daí que, num estado pós-adolescente em que a nossa sociedade se encontra actualmente, haja tanto discrédito para a religião. Retomando a linha de raciocínio, no entanto, os primeiros cristãos vinham ainda imbuídos da cultura hebraica. Também eles se julgavam o Povo Escolhido e através da propagação das histórias da vida do Cristo, apresentavam a escolha aos povos não-cristãos: "juntem-se a nós, reconheçam a nossa representação do Symbolón, admitam o nosso Deus como o único e verdadeiro, Criador do Céu e da Terra e de Tudo, ou oponham-se-nos, e por definição, tornem-se parte dos que admitem apenas o Diabolón, tudo aquilo que vá contra o nosso Deus". Poderia adentrar por uma vasta explanação de todas as atitudes arrogantes e medíocres que, segundo a Bíblia (os livros cristãos), o Cristo terá tomado, desde afirmar-se o Alfa e o Ómega até ter cedido ao Caos interior, arrogando-se autoridade para expulsar os vendilhões do Templo; não acredito, porém, que uma alma superior capaz de inspirar tanta fé nos outros que os fazia curarem-se, alguém tão humilde, simples, um simples filho de um carpinteiro a quem é sugerido o título de Rei dos Judeus e o recusa, não acredito que tomasse tais atitudes: Crenças à parte, os Gregos admitiam o Symbolón e o Diabolón como forças integrantes do Cosmos e compensatórias uma da outra. Repudiar uma seria, por inerência, recusar parte do Universo e, consequentemente, entrar em conflito com a nossa própria natureza enquanto seres sensíveis e racionais, conscientes de ambas as Forças.
No meu ponto de vista, a propagação evangelical não se trata de nada mais, nada menos, do que o Diabolón apresentando-se mascarado de Symbolón. Repare-se em todas as formas que, no nosso planeta, o Symbolón adota. Ele é a Luz e a Ordem. O Diabolón é a Escuridão e a Desordem. Quando um povo entra em contacto com outra cultura que não compreende e não reconhece, aquela é, por definição, a Diabolón para o seu Symbolón. É como uma criança que chora, segura, no conforto do seu lar, no seu quarto, com a chegada da noite. A criança não conhece, não compreende o fenómeno extra-ego que está a ocorrer. Na escuridão, deambula o Diabolón do seu subconsciente e a criança chora. Só vai acalmar quando a mãe chegar, acender a luz, a reintegrar no cosmos do Symbolón, logo, erradicar o Diabolón. Mais tarde quando souber falar, a criança vai pedir ao pai que veja no armário, que veja debaixo da cama, dentro do armário, se existem monstros. A criança pede que seja restaurado um equilíbrio pela racionalidade, uma exigência de que se confirme que tudo à sua volta é Symbolón e não Diabolón. Que não existe desconhecido próximo. O pai confirma, a criança dorme.
Pegando nesta parábola, tirem-se as elações necessárias sobre os conflitos mundiais em que nos encontramos. Dos encontros e choques que as culturas e religiões actuais provocam ao impôr o seu Ego, o seu Symbolón, ao Diabolón que os cerca. A Harmonia nascerá apenas quando o meu Symbolón for complementar do teu e não fizermos um do outro o nosso Diabolón.
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