Mas sim, há mudanças.
Viver no outro é arriscar o erro de deixar de viver em nós e o nosso corpo, nós, é tudo o que temos para poder fazer do outro feliz... Para nos atrevermos a ser felizes com o outro.
Hoje cedo. A minha cedência cedo se me afigurou como constante, como se a minha necessidade de sobreviver dependesse da minha inata solicitude em ceder.
Não me interpretes mal... Eu cedo porque sou assim. Não cedo porque me forcem, não cedo porque me peçam, não cedo por al senão pelo facto de todas as minhas células terem aversão a resistir a algo que não tem importância.
E eis a minha mudança básica.
Não posso ir contra a minha natureza e não ceder, não posso deixar de ser quem sou. Recuso-me a trair-me. Mas... e nestas coisas há sempre um mas e mesmo nisto cedo... agora escolho a minha cedência.
Avalio a capacidade de cedência da outra pessoa.
Se o outro se me apresenta como capaz de ceder e não o faz em toda e qualquer condição, a minha cedência é vil e cobarde, mesquinha e inútil e por isso evitável a todo o custo.
Se o outro é incapaz de ceder como resposta ou reacção, a minha cedência será vã e ausente de significado para outra pessoa, e ausente de fruto ou retribuição para mim... Por força não posso ceder pois eu também tenho valor.
Se o outro me agracia cedendo e abdicando de si repondo o equilíbrio de uma prévia cedência minha, sinto o valor e a importância daquela pessoa na minha e na sua própria vida... a consciência do seu bem, do meu bem, do bem comum em si mesmo. Nestas condições cedo e cederei sempre.
Se o outro não sabe viver em si e cede desmesuradamente... Mais, se além da cedência se voluntaria para se prejudicar... a permitir a manutenção de tais condições seria um tratante intratável.
Já me encontrei na minha pele e na do outro. Hoje, cedo apenas porque me conheço e me esforço para compreender o outro e porque se esforçam para me compreenderem.
Viver no outro é arriscar o erro de deixar de viver em nós e o nosso corpo, nós, é tudo o que temos para poder fazer do outro feliz... Para nos atrevermos a ser felizes com o outro.
Hoje cedo. A minha cedência cedo se me afigurou como constante, como se a minha necessidade de sobreviver dependesse da minha inata solicitude em ceder.
Não me interpretes mal... Eu cedo porque sou assim. Não cedo porque me forcem, não cedo porque me peçam, não cedo por al senão pelo facto de todas as minhas células terem aversão a resistir a algo que não tem importância.
E eis a minha mudança básica.
Não posso ir contra a minha natureza e não ceder, não posso deixar de ser quem sou. Recuso-me a trair-me. Mas... e nestas coisas há sempre um mas e mesmo nisto cedo... agora escolho a minha cedência.
Avalio a capacidade de cedência da outra pessoa.
Se o outro se me apresenta como capaz de ceder e não o faz em toda e qualquer condição, a minha cedência é vil e cobarde, mesquinha e inútil e por isso evitável a todo o custo.
Se o outro é incapaz de ceder como resposta ou reacção, a minha cedência será vã e ausente de significado para outra pessoa, e ausente de fruto ou retribuição para mim... Por força não posso ceder pois eu também tenho valor.
Se o outro me agracia cedendo e abdicando de si repondo o equilíbrio de uma prévia cedência minha, sinto o valor e a importância daquela pessoa na minha e na sua própria vida... a consciência do seu bem, do meu bem, do bem comum em si mesmo. Nestas condições cedo e cederei sempre.
Se o outro não sabe viver em si e cede desmesuradamente... Mais, se além da cedência se voluntaria para se prejudicar... a permitir a manutenção de tais condições seria um tratante intratável.
Já me encontrei na minha pele e na do outro. Hoje, cedo apenas porque me conheço e me esforço para compreender o outro e porque se esforçam para me compreenderem.
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