Agora que tenho a vossa atenção...
Sim, fui fraco e vil e resolvi chamar-vos a atenção recorrendo a um intricado e complexo esquema invocando esse assunto pertinente e controverso na sociedade actual que é o sabor da sopa de gafanhotos.
Mas deixemos de falar dos filhos do Toy.
Por alturas da Páscoa armei-me em porco-badalhoco e desatei a parodiar ("gozar" é muito forte) essa época festiva e respectivo evento: o Êxodo. Acabei por ter, como castigo divino,uma real diarreia durante três dias... ou foi castigo divino, ou foi demasiada amêndoa de chocolate, agora também não me lembro...
Sendo que já mereço outra lavagem ao intestino:
Mete-se o castiço do Moisés a caminho do Egipto com a sua querida esposa a dar-lhe prà cabeça "porque ele devia ter virado à direita à saída da primeira duna" porque ele devia reabastecer os alforges com água para a viagem"; "porque ele devia parar para pedir indicações" ao que ele responde e cito: "Peço indicações a quem, ó minha estúpida? Isto é o deserto!!!", ripostado com as capacidades lógicas de uma cabeçada no nariz que fez com que Moisés amuasse à maricas e fosse calado o resto do caminho...
O importante é que lá chegou ao Egipto na sua busca secreta pelas concubinas do faraó. Em chegando ao Egipto, a dulcíssima esposa do nosso herói, depois de uma rápida visita de 4 horas ao mercado do Cairo (ou do sítio que depois viria a ser o Cairo), decide que está na altura de conhecer a família biológica do marido que não se dignou a aparecer nem à cerimónia nem ao copo de água por estarem muito ocupados nas suas próprias devoções. Era o caso do marado do Araão, irmão mais velho do Moisés, que também já tinha visto Deus um par de vezes, vezes essas que por coincidência ocorreram pouco depois de ter colocado uns extractos de semente de papoila num bongo.
Moisés encontrava-se deveras impressionado com a magnífica arquitectura dos Mestres que se encontravam ao serviço do faraó, especialmente com uma espécie de objecto fálico que se encontrava em frente ao palácio, prova irrefutável de que, apesar de o terem expulso para o deserto, ainda toda a gente se lembrava do saudoso Moisés.
Depois de visitarem a casa do Araão(assim se chamava o mano biológico de Moisés,não sei se já vos disse), ele acabou por insistir que lá ficassem a dormir uns dias porque o hotel Luxor estava cheio e as estalagens eram todas uma badalhoquice. Zípora, revela ao cunhado que Moisés também vira Deus e que ele lhe tinha dado como trabalho libertar o seu povo do Egipto. O desgraçado do Araão começa a desatinar e a comparar as suas experiências com as de Moisés perguntando-lhe com que é que ele corta a ressaca quantas vezes é que ele viu Deus, quem é que lhe costuma arranjar a ganz... a motivação para ver o Senhor, etc... Moisés ainda lhe responde que quando morava no palácio era um escravo que lha arranjava, mas é rudemente interrompido por um "era um escravo, era... Deves mesmo ter morado no palácio! Tens essa cabeça toda comidinha por andares a ver muitas vezes Deus, pá!..." Moisés desistiu de qualquer contra-argumento.
No dia seguinte, ala para o palácio para ver se comia... perdão, para ver se convencia o faraó a deixá-lo bazar com a massa humana que lhe construía as cenas. Zípora ainda insistiu que queria ir com ele mas ele disse docemente: "Amorzinho, eu vou falar com o faraó de negócios. As mulheres não se metem em negócios... os negócios são coisas de homens." como na altura era assim, ela só pode responder: "'Tá bem, mas levas o teu irmão contigo." ao que Moisés diz: "De homens, docinho! São coisas de homens!..." resultando numa mocada no externo que obrigou Moisés a tentar recuperar a capacidade de respirar sem dor pelo caminho, enquanto o irmão ia aproveitando a curta viagem para mais uma breve comunicação bem enrolada com Deus.
Chegado ao palácio, é comunicado a Moisés a morte do faraó e a ascensão ao trono de um primo seu. Identificando-se como o príncipe de uma terra mesmo muito longe, lá consegue uma audiência.
Encontra-se com o Faraó que, tendo mais que fazer, lhe pergunta logo: "Que queres? Não sabes respeitar a hora da refeição?" (o faraó estava sentado à mesa); Moisés saca do Rolex solar e responde: "Man, são 4 horas, não são horas de almoçar!"; derrotado pela evidência dos factos, Ramsés II (o faraó) manda dois murros na mesa e de baixo dela saem duas concubinas a limparem os cantos da boca "Tens razão. Mas diz lá, que queres? Ninguém vem chatear o faraó por nada!"; Moisés, vendo a hipótese de ser reconhecido como legítimo herdeiro ao trono diz: "Quero o meu trono que o lugar é meu!" nisto aproxima-se o irmão que o interrompe: "Peço desculpa, alteza, o meu mano anda a fu... a ver Deus muitas vezes, o que a gente quer é que deixeis o nosso povo ir!". Como Moisés andava sempre com um cajado desde que subiu à montanha sagrada, manda uma cajadada na tola do irmão e levanta a veste até à cintura, permitindo ao faraó ver o seu outro cajado. Logo no momento, o Faraó reconhece o famoso filho do seu tio, conhecido pela façanha de saltar à vara a uma altura de 2,5 metros sem vara!... Atemorizado pela alta possibilidade de perder o trono, Ramsés concorda imediatamente com o exílio dos Hebreus, dado o tamanho da cobra que Moisés lhe apresentava e pede a Moisés que volte no dia seguinte para ele fazer as malas. Moisés, que andava meio comido dos fumos do irmão, lá consentiu mais um dia no palácio e bazou. À noite, recebe uma mensagem de um escravo do Faraó a dizer que afinal não se vai nada embora e que não tem medo de cobras excessivamente grandes.
Estou a ver que esta treta vai ter mais episódios que o Dragonball Z e o GT juntos... dada a falta de inspiração momentânea, prometo retomar a narrativa dos 10 Mandamentos como eu a vejo em breve... Também, aquilo no original são 40 capítulos, catano... Onde é que eu estava com a cabeça?....
Sim, fui fraco e vil e resolvi chamar-vos a atenção recorrendo a um intricado e complexo esquema invocando esse assunto pertinente e controverso na sociedade actual que é o sabor da sopa de gafanhotos.
Mas deixemos de falar dos filhos do Toy.
Por alturas da Páscoa armei-me em porco-badalhoco e desatei a parodiar ("gozar" é muito forte) essa época festiva e respectivo evento: o Êxodo. Acabei por ter, como castigo divino,uma real diarreia durante três dias... ou foi castigo divino, ou foi demasiada amêndoa de chocolate, agora também não me lembro...
Sendo que já mereço outra lavagem ao intestino:
Mete-se o castiço do Moisés a caminho do Egipto com a sua querida esposa a dar-lhe prà cabeça "porque ele devia ter virado à direita à saída da primeira duna" porque ele devia reabastecer os alforges com água para a viagem"; "porque ele devia parar para pedir indicações" ao que ele responde e cito: "Peço indicações a quem, ó minha estúpida? Isto é o deserto!!!", ripostado com as capacidades lógicas de uma cabeçada no nariz que fez com que Moisés amuasse à maricas e fosse calado o resto do caminho...
O importante é que lá chegou ao Egipto na sua busca secreta pelas concubinas do faraó. Em chegando ao Egipto, a dulcíssima esposa do nosso herói, depois de uma rápida visita de 4 horas ao mercado do Cairo (ou do sítio que depois viria a ser o Cairo), decide que está na altura de conhecer a família biológica do marido que não se dignou a aparecer nem à cerimónia nem ao copo de água por estarem muito ocupados nas suas próprias devoções. Era o caso do marado do Araão, irmão mais velho do Moisés, que também já tinha visto Deus um par de vezes, vezes essas que por coincidência ocorreram pouco depois de ter colocado uns extractos de semente de papoila num bongo.
Moisés encontrava-se deveras impressionado com a magnífica arquitectura dos Mestres que se encontravam ao serviço do faraó, especialmente com uma espécie de objecto fálico que se encontrava em frente ao palácio, prova irrefutável de que, apesar de o terem expulso para o deserto, ainda toda a gente se lembrava do saudoso Moisés.
Depois de visitarem a casa do Araão(assim se chamava o mano biológico de Moisés,não sei se já vos disse), ele acabou por insistir que lá ficassem a dormir uns dias porque o hotel Luxor estava cheio e as estalagens eram todas uma badalhoquice. Zípora, revela ao cunhado que Moisés também vira Deus e que ele lhe tinha dado como trabalho libertar o seu povo do Egipto. O desgraçado do Araão começa a desatinar e a comparar as suas experiências com as de Moisés perguntando-lhe com que é que ele corta a ressaca quantas vezes é que ele viu Deus, quem é que lhe costuma arranjar a ganz... a motivação para ver o Senhor, etc... Moisés ainda lhe responde que quando morava no palácio era um escravo que lha arranjava, mas é rudemente interrompido por um "era um escravo, era... Deves mesmo ter morado no palácio! Tens essa cabeça toda comidinha por andares a ver muitas vezes Deus, pá!..." Moisés desistiu de qualquer contra-argumento.
No dia seguinte, ala para o palácio para ver se comia... perdão, para ver se convencia o faraó a deixá-lo bazar com a massa humana que lhe construía as cenas. Zípora ainda insistiu que queria ir com ele mas ele disse docemente: "Amorzinho, eu vou falar com o faraó de negócios. As mulheres não se metem em negócios... os negócios são coisas de homens." como na altura era assim, ela só pode responder: "'Tá bem, mas levas o teu irmão contigo." ao que Moisés diz: "De homens, docinho! São coisas de homens!..." resultando numa mocada no externo que obrigou Moisés a tentar recuperar a capacidade de respirar sem dor pelo caminho, enquanto o irmão ia aproveitando a curta viagem para mais uma breve comunicação bem enrolada com Deus.
Chegado ao palácio, é comunicado a Moisés a morte do faraó e a ascensão ao trono de um primo seu. Identificando-se como o príncipe de uma terra mesmo muito longe, lá consegue uma audiência.
Encontra-se com o Faraó que, tendo mais que fazer, lhe pergunta logo: "Que queres? Não sabes respeitar a hora da refeição?" (o faraó estava sentado à mesa); Moisés saca do Rolex solar e responde: "Man, são 4 horas, não são horas de almoçar!"; derrotado pela evidência dos factos, Ramsés II (o faraó) manda dois murros na mesa e de baixo dela saem duas concubinas a limparem os cantos da boca "Tens razão. Mas diz lá, que queres? Ninguém vem chatear o faraó por nada!"; Moisés, vendo a hipótese de ser reconhecido como legítimo herdeiro ao trono diz: "Quero o meu trono que o lugar é meu!" nisto aproxima-se o irmão que o interrompe: "Peço desculpa, alteza, o meu mano anda a fu... a ver Deus muitas vezes, o que a gente quer é que deixeis o nosso povo ir!". Como Moisés andava sempre com um cajado desde que subiu à montanha sagrada, manda uma cajadada na tola do irmão e levanta a veste até à cintura, permitindo ao faraó ver o seu outro cajado. Logo no momento, o Faraó reconhece o famoso filho do seu tio, conhecido pela façanha de saltar à vara a uma altura de 2,5 metros sem vara!... Atemorizado pela alta possibilidade de perder o trono, Ramsés concorda imediatamente com o exílio dos Hebreus, dado o tamanho da cobra que Moisés lhe apresentava e pede a Moisés que volte no dia seguinte para ele fazer as malas. Moisés, que andava meio comido dos fumos do irmão, lá consentiu mais um dia no palácio e bazou. À noite, recebe uma mensagem de um escravo do Faraó a dizer que afinal não se vai nada embora e que não tem medo de cobras excessivamente grandes.
Estou a ver que esta treta vai ter mais episódios que o Dragonball Z e o GT juntos... dada a falta de inspiração momentânea, prometo retomar a narrativa dos 10 Mandamentos como eu a vejo em breve... Também, aquilo no original são 40 capítulos, catano... Onde é que eu estava com a cabeça?....
Comentários
no entanto, esta versão está um pouquinho hardcore...
mas continua a parodiar os 10 Mandamentos!
espero pelos próximos capitulos.
P.S: aquela informação sobre os teus problemas intestinais não era necessária. no entanto deixo alguns conselhos, para o caso do próximo "castigo divino" ser igual ao anterior. COCA-COLA fresca, ou aquelas pastilhinhas que há à venda nas farmácias.