Avançar para o conteúdo principal

Ab Initio

Os que me conhecem, e são poucos, sabem mais ou menos como sou. Sou pessoa para citar Tolkienn num discurso público, sou pessoa para me calar quando se espera uma reacção. Sou pessoa para escrever mensagens com todos os caracteres e sou pessoa para escrever meias palavras cortando aos "e's" mudos. Sou pessoa capaz de fazer muito e com demasiada falta de disciplina para o fazer. sou pessoa para me destacar pela diferença e para fazer um blog sem motivo, apenas porque os outros também o fazem.
Benvindos à minha torre.
A torre é a carta XVI do arcano maior, simboliza perigos e problemas, ruína e desatinos vários a vários níveis...
A gárgula é um animal alegadamente mitológico, é um demónio, é um ser muito esquisito que provoca discordância entre aqueles que o vão estudando. A única finalidade que mais ou menos se encontra em concordância, para além do escoamento de águas, é o da protecção das belíssimas catedrais em que se encontram... Tirem as elações que pensem necessárias.

Comentários

jamila disse…
este blog é a tua cara... ou não... principalmente depois da operação plástica =P...
mas sei que nos vais relevar muitas verdades, que vais criar o caos nas nossas mentes, enfim... serás tu!

continua assim...

beijos
jamila
Micae disse…
O meu Padynhuh tem um blog! K orgulho!
Essa de outros terem blogs era allg critica aki á je? É bom que não seja, eu não tenho culpa de ser Exílada!!! ahahah!
Anseio por novos posts..e já agr..já escrevias alguma coisa engraçada proo ppl rir..dakelas coisas k so mm tu sabes escrever!
Bjx!

Mensagens populares deste blogue

parte 1

É atirada ao material uma criança... Um bebé que viria a ser uma criança... À carne, ao físico, ao tempo e espaço. Depois, contextualiza-se e integra-se essa criança num todo... Um grupo de condicionantes e fatores de como é suposto ser tudo. Um status quo inescapável de outros seres semelhantes que surgiram antes... Expectativas, padrões, normalidades, regras e o indivíduo neófito submete-se naturalmente à força passiva dos tantos contra nada, como se não houvesse qualquer violência envolvida. Não é explicada qualquer existência de quebras ou excepções ao padrão... Até o indivíduo se aperceber que é, ele próprio, uma excepção em algo... Há nele uma latente fuga às normas e não sabe que a fuga às normas é em si mesma normal...  Este é o primeiro conflito real do ser: admitir-se excepção ou refutar-se enquanto tal. A uma criança contextualizada no tácito contato social e sobreimposto status quo, ser a excepção em algo fundamental como, digamos, um núcleo familiar standardizado, constitu
"Ouço sempre o mesmo ruído de morte que devagar rói e persiste... As paixões dormem , o riso postiço criou cama, as mãos habituaram-se a fazer todos os dias os mesmos gestos. A mesma teia pegajosa envolve e neutraliza, e só um ruído sobreleva: o da morte, que tem diante de si o tempo ilimitado para roer. Há aqui ódios que minam e contraminam, mas, como o tempo chega para tudo, cada ano minam um palmo. A paciência é infinita e mete espigões pela terra dentro: adquiriu a cor da pedra e todos os dias cresce uma polegada. A ambição não avança um pé sem ter o outro assente, a manha anda e desanda, e, por mais que se escute, não se lhe ouvem os passos. Na aparência, é a insignificância a lei da vida. É a paciência, que espera hoje, amanhã, com o mesmo sorriso humilde: - Tem paciência – e os teus dedos ágeis tecem uma teia de ferro. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. E o
A todos quantos possa interessar, esta gárgula tem estado em clima introspectivo... A aprender algo em que seja realmente bom, a dedicar-se à escrita para posterior publicação. Só para que todos vocês, que não estando diariamente comigo se preocupam com o meu estado inundando-me com carinhosas mensagens pedindo novas, boas ou más, todos os dias, saibam que está realmente tudo bem. Raios me partam mais os devaneios...