Então há uma altura em que me encontro no mercado deambulando e espiolhando as almas de quem comigo se cruza e um manto, uma capa com capuz cruza-se com a minha capa com capuz... Eu estaco imediatamente à passagem de tão familiar capa com capuz e sinto que a outra capa estacou imediatamente à minha passagem... Viro-me lentamente, a medo, como que a confirmar que não é o reflexo de um espelho o que se cruzou comigo e o reflexo de um espelho que se cruzou comigo vira-se lentamente a medo, como que a confirmar que eu não sou um reflexo de um espelho... Então olho mais cuidadosamente aquela capa com capuz... o trabalhado, a textura, a cor. Quão familiar... E olho a minha capa com capuz, a cor, a textura, o trabalhado.... Espreito ousadamente para dentro daquele capuz e vejo uma máscara que espreita ousadamente para dentro do meu capuz... Através de uma aberta vejo um pouco da pele que se esconde sob o manto com capuz e percebo que é semelhante em muito à minha pele que se encontra um ...
Pode ser um obstáculo e um ponto de fuga.... pode ser.... mas é uma torre.