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O Tony Carreira é a 15ª encarnação de Buda

Passou a Páscoa e reparei que não parodiei suficientemente a época como estou apostado em tornar meu lema... Assim... Continuando na onda da provocação sem intenção de ofensa, e visto que já parodiei bastante o Natal cristão, sinto-me no dever (senão na obrigação) de dar um pouco de baile a essa bela época que é o Pessach.
Consta, ou dizem as más línguas que Jesus, O Cristo, era Judeu. Que foi a Jerusalem porque Pessach's a sério não se festejam em qualquer rua de Belém, nem num barzito da Samaria, mas sim no Templo de Jerusalém. O que o povo Hebraico festeja na Pascoa é, sem mais nem para quê, a fuga ou libertação do seu povo das garras do tirânico faraó que os explorava à bruta, não chegando, às vezes, a pagar o subsídio de alimentação, as férias e o 13º mês (para terem uma ideia da cena)! É mais ou menos assim que eu vejo a situação:


Como todo o bom filho de um capitalista e/ou rico industrial ligado à construção civíl, Moisés, o filho adoptado do Faraó, deu em comuna. O pai passa-se com ele por causa das raves e das tripes com uma das suas concubinas e manda-o à maluca para um passeio no deserto sem água nem o camandro. Moisés, que de sol só gostava daquele que vem em pacote (tipo solário), viu-se um bocado à nora para se orientar sem camelo nem bússola nem insecticida para afastar os escorpiões, mas acabou por ir dar a um oásis cheio de gajas boas (que veio a saber serem irmãs umas das outras) a quem acabou por pedir àgua.
Elas, como na altura as gajas não eram tão fúteis e bem mais interessantes, pegam nele e levam-no para casa para lhe dar banho e cenas que tais.... Eventualmente o tipo lá acaba por casar com uma delas e na falta de melhor põe-se a pastar cabras e ovelhas que ao que parece era o que se fazia na altura quando um gajo se fartava de dar na esposa e nas cunhadas. Momento de iluminação: "Ah e tal, ó mulher, qu'é que se passa naquele monte que tá sempre todo iluminado por luzes esquisitas?"; ao que ela lhe responde: "Porque não sei quê e não sei que mais e é a morada do Senhor Nosso Deus.". Moisés lembra-se de já ter visto luzes semelhantes aquando de um real bacanal no salão nobre do palácio do faraó quando ele era príncipe, pega no cajado e parte em busca de gajas mais taradonas que a esposa e as cunhadas. "Filha, vou só ali ver Deus e vejo já... Não esperes por mim para jantar." e dá de frosques.
Sobe ao monte e encontra para lá um arbusto a arder... sem tomar em conta o clima seco da região nem os constantes deslizamentos de pedras provocados pela erosão que podiam perfeitamente ter pegado fogo à sarça com as faíscas resultantes dos choques, aproxima-se, dá uma inalação naquilo e passa-se porque foi estúpido suficiente pa subir o monte sem comida nem bebida e depois pôr-se a snifar merdas...
Algo inusitado, começa a delirar com umas boazonas egípcias que fazem coisas com partes da anatomia que quer mulher quer cunhadas se recusam terminantemente a fazer porque "ah e tal, dói muito e a banha de cordeiro não ajuda nada!...". No meio do delírio uma delas diz-lhe: "volta para o Egipto que nós estamos lá à tua espera."; o tipo não pensa duas vezes.
Desce a montanha todo cego e para não dizer à esposa que o que quer é "fresh pussy" manda com a atoarda: "'Morzinho, Deus mandou-me ir libertar o povo de Israel do Egipto porque gosta muito deles... Eu volto já, sim?"; ao que ela lhe diz: "Ó meu filho da P*t*, tu não me apareces em casa vai para 3 dias (um gajo na tripe perde a noção das horas); chegas e dizes que tens de salvar aquela paneleiragem toda porque Deus te manda? Eu mando-te é três petardos nessas trombas que até vês anjinhos, c*brã* do c*ralh*!"... ele, já habituado a levar foeirada costas a baixo, replica: "Não, a sério... ele até me ensinou uns truques fixes para obrigar o faraó a deixar o pessoal bazar" nisto, levanta a túnica e mostra à esposa o seu gigantesco cajado. Na altura não havia electricidade e ela, de habituada que estava a domar cavalos para o pai, nunca estranhou que o marido mandasse semelhante apêndice... Uma coisa é às escuras, outra, é ver as coisas com olhos de ver.  Zípora, filha do Jetro, assim se chamava a respectiva do Moisés por causa de uma bebedeira do pai, olha para aquilo e pensa lá para ela: "Isto natural não é, portanto ou ele atou um pedregulho à ponta do cajado para ele crescer nos últimos 3 dias, ou Deus fez mesmo com que o bicho crescesse e a estúpida sou eu por andar a domar cavalos por baixo deles... assim como assim, vou com ele ao Egipto e mantenho a trela curta.". Depois de reportar ao marido as suas intenções e de ele barafustar muito dizendo que não era preciso, que se safava bem, que conhecia o caminho, que ela o ia atrasar, que no Egipto não havia shoppings, que aquilo ainda ia dar pró torto e ele ainda vinha a carga de facho embora, calou-se após uma afável bordoada nos dentes e um persuasivo "vou e acabou-se!".
(assim finda a primeira parte minha versão do Êxodo do Velho Testamento. Vão mantendo-se actualizados porque lá por volta do fim dos exames vai sair a segunda parte com as pragas com que Moisés alegadamente terá tentado convencer o faraó e dar-lhe livre acesso ao mulherio, perdão, ao povo judaico de forma a libertá-lo do jugo opressor Egípcio para uma linha muito mais light baseada no strap-on e na cera quente). Não percam o próximo episódio porque nós também não...

Eu vou para o Inferno de certeza...

Comentários

blonde disse…
bem, estou um pouco chocada! nunca imaginei que alguém pudesse gozar com algo tão sério como a Bíblia... alguém além de mim!!!
devo dizer que gosto mais desta versão (embora seja uma versão machista e nojenta).~
quanto a ires po inferno é um lugar giro e lembra te eu também lá tou!!! fazemos uma rave com muita coca à mistura! (coca-cola, claro!)
espero pela continuação!!!
blonde disse…
e mais uma coisa... qual o fascicinio por uma parte especifica da anatomia feminina?
credo até Moisés! ninguém merece!!!

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